Marcelo Gobbi é o novo Chief Operating Officer (COO) da Zoop, fintech de meios de pagamento e serviços financeiros. Com quase 15 anos de experiência, atuando em companhias como AmBev, AB InBev, L´Oréal, Xerox e Móvile, o administrador de empresas chega à startup para desenvolver e ser o responsável pela área de operações. Ele faz o caminho inverso da maioria dos profissionais do alto escalão e deixa São Paulo para trabalhar no Rio de Janeiro.
O potencial de crescimento da Zoop e a vontade de fazer parte de um setor em franca ascensão no Brasil foram os principais atrativos para o novo diretor. Formado em administração de empresas pelo IBMEC e com MBA em marketing pela FGV, Gobbi terá o desafio de acelerar a expansão da fintech, que tem planos de se tornar líder em plataforma de pagamentos na América Latina.
Fundada em 2013 pelos sócios Fabiano Cruz e Rodrigo Miranda, a Zoop tem foco B2B e habilita empresas a criarem soluções próprias de pagamentos e serviços de movimentação financeira. Seu maior diferencial é a capacidade de apoiar marketplaces e outros negócios a criarem plataformas de pagamentos customizadas de marca branca (white label), tanto no universo online quanto físico, seguindo a nova regulamentação do Banco Central, que obrigará os marketplaces a aderirem à liquidação centralizada na CIP.
A fintech, que foi criada no Rio e ainda tem sua sede na capital carioca, tem atuação em todo o território nacional. O histórico de seus principais executivos soma anos de experiência no setor de tecnologia e mercado financeiro, com passagens por companhias como Siemens, IBM, Nokia, Microsoft, Redecard, Citibank, Qualcomm entre outras. Ao todo, sua equipe é composta por 50 profissionais, baseados no Rio de Janeiro e em São Paulo, atendendo mais de dois mil clientes em todo o país. Para 2018, a previsão é dobrar o quadro de funcionários e mudar sua operação para outro escritório na Barra da Tijuca, que será duas vezes maior do que o atual.
Até agora, a Zoop já levantou recursos em financiamento de fundos estrangeiros como Qualcomm Ventures, Riverwood Capital e Avalancha Ventures, além de receber aportes das empresas brasileiras Movile e Darwin Capital.