Um levantamento da rede de afiliação Awin, divulgado nesta semana, mostra o montante gerado no primeiro semestre do ano, tanto para anunciantes, quanto para afiliados, via plataforma através do modelo de cashback. Este modelo, descrito pela palavra em inglês, funciona da seguinte maneira: o consumidor conclui a compra de algo e resgata uma porcentagem do valor pago na compra algum tempo depois.
O balanço divulgado pela empresa indica que foram gerados mais de R$217 milhões em faturamento para os anunciantes através desta modalidade. Já para aos afiliados, levantamento aponta que foram geradas aproximadamente 448 mil vendas através do modelo de cashback, e pagos mais de R$10 milhões em comissões, um crescimento de 21% na comparação com o primeiro semestre do ano passado. Para se ter uma ideia do crescimento ano a ano, se compararmos 2017 com o ano anterior, a comissão gerada pelos afiliados de cashback da Awin cresceu 94% no período.
O cashback representou, em 2017, 22% das vendas feitas via plataforma Awin, um número 6,2 pontos percentuais maior do que o registrado em 2016. A representatividade do cashback entre os afiliados da companhia, também em relação ao ano anterior, cresceu 36%.
A Awin facilita a integração entre os afiliados de cashback com mais de 300 lojas virtuais parceiras. A empresa oferece a tecnologia que identifica o usuário que passou pelo site do afiliado de cashback e que, posteriormente, chegou ao site do anunciante. Esta ancoragem é o que possibilita a devolução de uma porcentagem do valor pago pelo usuário, de acordo com cada compra realizada.
Uma das principais vantagens do cashback é o alto potencial de fidelização do usuário. O Country Manager da Awin no Brasil, Rodrigo Genoveze, conta que o ato de devolver dinheiro em cada compra do consumidor proporciona um alto valor agregado na jornada do cliente. “Outro ponto forte do modelo é que, através do cashback, anunciantes que não costumam dar descontos através de cupons por conta da política de marca, geralmente marcas premium, conseguem entregar um benefício para o consumidor sem alterar o real preço do produto disponível”, comenta.
