Neste último final de semana (19 a 24 de julho) foram reportados problemas nos radares que monitoram tráfego aéreo dos dois maiores aeroportos próximos a cidade de São Paulo. Devido a instabilidades causadas pela transição do fornecimento de energia elétrica do abastecimento comercial para o do gerador próprio, segundo a FAB, afetando diretamente 456 voos, entre atrasos e cancelamentos.
Em análise à situação, a AirHelp fez um estudo que revelou que mais de um milhão de reais podem ser pedidos como compensação pelos passageiros que estavam no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, e se sentiram lesados por esses problemas.
“Os brasileiros estão viajando mais do que nunca e temos noção que muitos deles sofreram com essas interrupções de voo”, disse Denis Da Silva, representante da AirHelp no Brasil. “Sabemos como eles se sentem e temos conhecimento que as companhias aéreas estão aproveitando a complexidade da lei e o processo exaustivo de reivindicar uma indenização. É por isso que ajudamos os passageiros em todo o mundo a obter a compensação que legalmente merecem, mantendo sempre o nosso modelo de negócio de não cobrar nada por nosso serviço caso o passageiro não seja compensado”.
Problemas de voo: estes são os direitos dos passageiros
No caso de um voo atrasado ou cancelado, e em casos de impedimento de embarque, os passageiros podem ter direito a uma compensação financeira de até R$ 2.400,00 por pessoa em determinadas circunstâncias.
A condição para tal estipula que o aeroporto de partida seja dentro da UE ou que a companhia aérea que o transporta tenha sede na UE. Além disso, o motivo do atraso nas operações de voo deve ser causado pela companhia aérea. O direito à compensação financeira deve ser reclamado no prazo de três anos a contar da data do atraso do voo.
Por outro lado, circunstâncias extraordinárias, como greves não anunciadas, tempestades ou emergências médicas, isentam a companhia aérea de compensar seus passageiros.