Conheça a Nimbi, fornecedora de tecnologia para supply chain que transacionou R$ 10,6 bilhões em 2015
Em uma época de instabilidade econômica, qualquer centavo economizado pode representar uma oportunidade de crescimento no futuro – afinal, mais do que cortar gastos, é preciso readequar investimentos para não comprometer a operação. Essa lógica está presente na maioria das organizações e afeta diretamente a gestão da cadeia de suprimentos.
A área, também conhecida como supply chain, é responsável pela compra e pesquisa de todos os fornecedores de uma empresa, o que a torna importante para a saúde financeira – estimativas de mercado indicam que uma companhia utiliza até 70% de sua receita para a aquisição de produtos e serviços.
“Com uma plataforma tecnológica, o departamento de compras ganha mais eficiência, economia de tempo e redução de custos. A tecnologia automatiza alguns processos, mostra fornecedores com preço mais em conta e coloca os profissionais em posições estratégicas para a tomada de decisões”, comenta Carlos Henrique Campos, diretor de marketing e vendas da Nimbi.
A fornecedora de tecnologia para supply chain management no Brasil atualmente conta com 50 clientes, no entanto almeja terminar 2016 com 150 empresas parceiras. Em 2015 a plataforma foi responsável por aproximar mais de 30 mil empresas, controlar 3,5 milhões de cotações e pedidos e transacionar R$ 10,6 bilhões.
Com a Nimbi, é possível automatizar a compra de suprimentos, permitindo que os profissionais se dediquem à tarefas mais estratégicas. Na plataforma, as empresas cadastram seus fornecedores e podem pesquisar por novos parceiros, ajudando a encontrar preços mais em conta.
O modelo comercial é inspirado nas assinaturas, sem taxa de implementação e com diferentes pacotes de acordo com o porte e necessidades do cliente. Sem cobrança de comissão do fornecedor por transação realizada, ela facilita a aproximação de todos na cadeia de suprimentos.
Tecnologia “nas nuvens”
Para entregar uma solução robusta, mas ao mesmo tempo flexível e de baixo custo, a Nimbi aposta no cloud computing (nimbi, em latim, é o plural de nuvem). A utilização desta tecnologia em supply chain já é uma realidade no exterior: de acordo com dados da consultoria Frost & Sullivan, estima-se que o mercado online de varejistas B2B movimentará R$ 6,7 trilhões até 2020 devido à rápida adoção de plataformas online de compras. Companhias que fornecem soluções de compras estão sujeitas a lucrar bilhões de dólares em taxas ao fornecer plataformas baseadas na nuvem, além de gerencias serviços que facilitem a gestão de compras online por grandes companhias, avalia a consultoria.
Isso permite, por exemplo, que a plataforma seja acessada de qualquer dispositivo com acesso à Internet e informações praticamente em tempo real. Utilizando metodologia de desenvolvimento de start-ups, o MVP (Mínimo Produto Viável, em inglês), ela recebe atualizações constantes de acordo com o feedback e sugestões de melhorias dos próprios clientes – a cada três semanas, novas funcionalidades são inseridas e atualizadas na solução.
Know-how de 16 anos
A Nimbi possui um longo histórico dentro do segmento de supply chain. A empresa nasceu em 2000 como Webb. A fornecedora de tecnologia se destacou como consultoria, estruturando processos de compras em grandes organizações, em 2012, a divisão de serviços foi vendida para a KPMG. A partir daí, houve uma virada na história, que desejava voltar a ser uma fornecedora de tecnologia. Foram dois anos e um investimento de R$40 milhões para reescrever todo o sistema de gestão de compras, o que exigiu uma nova marca para simbolizar a ruptura e esta nova fase no mercado nacional.
Categoria: Balanços