E-commerce vai faturar R$ 6,1 bi no primeiro semestre

| 17/03/2010 - 14:17 PM | Comentários (1)

O levantamento da consultoria e-bit também prevê que até o final do ano o Brasil chegará a 23 milhões de consumidores virtuais. Em 2009, estudo também aponta que a classe baixa aumentou as compras pela internet.

A e-bit divulgou nesta terça-feira (16) o levantamento sobre o mercado virtual de 2009 e o que acontecerá neste ano. De acordo com a entidade, em 2010, as expectativas são bastante positivas e os números serão superiores ao do período anterior, além de manter um grau de crescimento nos últimos dois anos.
Conforme aponta a entidade, só no primeiro semestre de 2010 espera-se que o e-commerce chegue a uma movimentação comercial de até R$ 6,1bilhões, o que representará 45% do total de vendas no ano todo. Para o diretor geral da e-bit, Pedro Guasti, a totalização da entrada dos grandes players nesse setor intensifica mais a concorrência e atrai a outros tipos de clientes. “São pessoas que confiam nas grandes varejistas e com isso começam a comprar pela internet”, diz.
Até o final deste ano, a e-bit acredita que o mercado virtual terá um crescimento nominal de 30%, em relação ao período anterior. Quanto à projeção monetária, no Brasil, o e-commerce pode terminar o ano com R$ 13,6 bilhões em faturamento em vendas de bens de consumo pela internet (excluindo-se a venda de passagens aéreas, automóveis e leilões virtuais).
Para a entidade, a Copa do Mundo deste ano é um dos motivos que fortalecerá, ainda mais, o e-commerce com o aumento expressivo na venda de produtos eletrônicos e artigos esportivos. “Haverá um crescimento de 145% nos pedidos já observado na comparação entre Outubro de 2009 e 2008 dessa última categoria”, aponta o relatório.
Segundo Sérgio Herz, diretor da livraria Cultura e representante do e-bit, outra ferramenta que vem crescendo desde 2009 e, apesar de não ter números específicos, está ajudando o mercado virtual é a compra de produtos via celular. ”Hoje, posso dizer que as grades lojas do varejo já adaptaram seus sites para a visualização nos celulares. Um exemplo bem típico de como os dispositivos móveis se tornaram essenciai/s para esse nicho de mercado acontece no EUA, onde as pessoas preferem comprar a pizza, da loja Pizza Hut, pelo aparelho móvel”, diz. O executivo acredita que em, aproximadamente, dois anos a mobilidade estará completa para esse segmento.
e-consumidor
O e-bit também fez uma avaliação sobre o tipo de consumidor para este ano e, de acordo com o ano passado, constatou que a preferência para este modelo de comércio cresce gradativamente, além do caso da confiabilidade. No entanto, “o que atrai o consumidor não é a loja e sim a oferta de preço”, atenta Guasti.
Também há uma previsão de que o Brasil deverá encerrar 2010 com aproximadamente 23 milhões de e-consumers. Por outro lado, o diretor geral da e-bit bate na tecla sobre a necessidade de melhorias na infraestrutura de banda larga para aumentar esse número de consumidores pela internet. “O acesso rápido influencia muito nesse setor, porque há muitos sites que são desenvolvidos com imagens pesadas e softwares específicos”, completa.
Números de 2009
O levantamento do comércio virtual do ano passado teve como resultados um crescimento de 30%, cujo faturamento foi de R$ 10,6 bilhões e tíquete médio de R$ 335. A quantidade de pessoas que compraram pela internet no mesmo período foi de 17,6 milhões, representando um aumento de 33% em doze meses.
Em relação aos serviços de logística, em 2009 a e-bit constatou que 79% das entregas foram realizadas no prazo. No entanto, como resultado negativo, a região Nordeste teve a menor porcentagem, com 73% das compras chegaram ao seu destino no prazo combinado e o índice de atraso foi maior que todas as outras regiões, com 21%.
Pedro Guasti destaca que houve um crescimento expressivo da classe baixa que passaram a comprar pela internet. “Do total de novos consumidores virtuais, 60% são da classe C e D”, aponta.

“Apesar dos números serem melhores em relação à América Latina, o Brasil, hoje, ainda está num processo de amadurecimento”, concluí Sério Herz.

Categoria: Notícias, Pesquisas

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  1. Comércio eletrônico no Brasil vai faturar R$ 6,1 bi neste primeiro semestre | ArgoHost.net disse:

    […] Perfil do consumidor O e-bit também fez uma avaliação sobre o tipo de consumidor para este ano e, de acordo com o ano passado, constatou que a preferência para este modelo de comércio cresce gradativamente, além do caso da confiabilidade. No entanto o que atrai o consumidor não é a loja e sim a oferta de preço”, atenta o diretor geral da e-bit, Pedro Guasti. Também há uma previsão de que o Brasil deverá encerrar 2010 com aproximadamente 23 milhões de e-consumers. Por outro lado, o diretor geral da e-bit bate na tecla sobre a necessidade de melhorias na infraestrutura de banda larga para aumentar esse número de consumidores pela Internet. “O acesso rápido influencia muito nesse setor, porque há muitos sites que são desenvolvidos com imagens pesadas e softwares específicos”, completa. Números de 2009 O levantamento do comércio virtual do ano passado teve como resultados um crescimento de 30%, cujo faturamento foi de R$ 10,6 bilhões e tíquete médio de R$ 335. A quantidade de pessoas que compraram pela internet no mesmo período foi de 17,6 milhões, representando um aumento de 33% em doze meses. Em relação aos serviços de logística, em 2009 a e-bit constatou que 79% das entregas foram realizadas no prazo. No entanto, como resultado negativo, a região Nordeste teve a menor porcentagem, com 73% das compras chegaram ao seu destino no prazo combinado e o índice de atraso foi maior que todas as outras regiões, com 21%. Pedro Guasti destaca que houve um crescimento expressivo da classe baixa que passaram a comprar pela internet. “Do total de novos consumidores virtuais, 60% são da classe C e D”, aponta. — Fonte: E-Commerce News. […]

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