Diz ter o menor preço mas não tem? Desista, lojista

Embora ainda existam aqueles lojistas “desavisados”, os quais acreditam que basta apenas afirmar ter o menor preço para convencer o e-consumidor, uma nova pesquisa realizada em 15 países pela MarketTools comprova que esta estratégia equivocada já perdeu seu “prazo de validade” com o advento dos comparadores de preços. Segundo o estudo, a maioria (57%) dos compradores globais (incluindo do Brasil) afirma utilizar simultaneamente ferramentas de comparação de preços enquanto navegam em sites de e-commerce, com a finalidade de auxiliar em sua decisão de compra.

O estudo também mostra que mais de 80% dos consumidores realizam alguma atividade relacionada ao comércio em uma frequência semanal, incluindo pesquisas para obter informações sobre produtos ou até mesmo a conclusão de uma compra.

O resultado é otimista, quando levado em conta a edição de 2009 da pesquisa, onde 62 por cento dos compradores afirmaram realizar alguma atividade com a finalidade de comércio, o que revela um grande crescimento nos últimos três anos.

A pesquisa ainda aponta que 49% dos entrevistados visitam sites de comércio eletrônico diariamente, à frente dos 26% que haviam afirmado o mesmo no ano de 2009.

Por outro lado, quando levado em conta a frequência de uso mensal (em 2012), a proporção de usuários que interage com sites de e-commerce salta para 90%.

Ainda assim, frequência e número de visitas não garantem que estes consumidores estejam comprando nestas plataformas. Segundo a pesquisa, 20% dos voluntários afirmam ter comprado ao menos uma mercadoria semanalmente, enquanto 35% afirmam o mesmo em uma base mensal.

Curiosamente, os e-consumidores chineses são os mais vorazes, quando o assunto é comprar frequentemente em sites de comércio. 10% dos entrevistados chineses afirmam comprar algo todos os dias, enquanto 57% faz o mesmo em uma frequência mensal.