Consumidor multicanal vai escolher aquele que tiver o menor preço, diz estudo
Preços competitivos e promoções estão cada vez mais influenciando os compradores, de acordo com dois estudos divulgados em junho de 2012. Segundo resultados de um levantamento realizado pela RIS News e Cognizant (Clique aqui para ler), os consumidores canadenses e estadunidenses consideram o preço o fator mais importante no momento da decisão de compra, tanto on-line e quanto em lojas tradicionais. Já um estudo da Parago indica que 70% dos consumidores se tornaram mais sensíveis aos preços no último ano, sendo que a maioria dos entrevistados (98%) optam por comprar em estabelecimentos que oferecem os menores preços, e 96% escolhem lojas que possuem as melhores promoções para os itens que precisam no momento.
Reviews on-line influenciam pouco o consumidor multicanal
A pesquisa da RIS e Cognizant também sugere que essa intensa procura pelo menor preço, no momento de efetuar a compra, significa que o showrooming (processo de pesquisar off-line e comprar on-line) é uma preocupação a mais para os estabelecimentos físicos. Contudo, avaliações e comentários publicados na internet são fatores menos influentes para compradores de lojas físicas, sendo os comentários de redes sociais os menos persuasivos. Esse dado em particular coincide com os resultados de uma recente pesquisa da Reuters e Ipsos (Clique aqui para ler), a qual constatou que anúncios e comentários exibidos no Facebook influenciam apenas um em cada cinco internautas a comprarem um produto ou serviço. Ainda assim, é importante considerar que o grupo etário de 18 a 45 anos são os mais influenciados a comprar por conta de comentários na rede social.
Consumidores não integraram os canais
Curiosamente, embora muitos varejistas estejam procurando oferecer uma experiência de compra multicanal integrada, os consumidores consideram pouco relevante a consistência da experiência e as informações disponíveis na internet em seus dispositivos ou em lojas físicas, quando o objetivo é comprar em sites de e-commerce, classificando-as em 3,4 em uma escala de 5. Da mesma forma, as avaliações e comentários on-line de outros clientes receberam a mesma pontuação (3,4).
Maioria busca informações sobre produtos através de métodos tradicionais
O relatório ainda aponta que, quando se trata de comprar bens de consumo não duráveis, as pesquisas na internet são muito menos utilizadas do que os métodos tradicionais. Segundo o estudo, antes de comprar produtos como itens de saúde, beleza e alimentos, a maioria dos entrevistados optam por verificar as informações contidas nas embalagens das mercadorias (sendo pontuado em 4,2 em uma escala de frequência de 5 pontos), seguido por materiais impressos (3,5) e ícones ou mídias interativas expostas nas gôndolas (3,3). Redes sociais (1,3) e aplicativos de m-commerce para smartphone (0,6) tiveram baixa repercussão entre os respondentes.
Por outro lado, quando se trata de pesquisar sobre itens como roupas, eletrônicos e material de escritório, a internet ainda reina absoluta. Pesquisas em motores de busca e em sites de classificados foram apontados como os recursos mais utilizados (2,6), à frente dos materiais impressos (2,4), lojas virtuais (2,4) e das informações fornecidas na embalagem do produto (2,3). Novamente as informações publicadas nas redes sociais (1,4) e em aplicativos móveis (0,7) tiveram baixa relevância.
Outras informações importantes:
Uma política branda para a devolução de produtos adquiridos pela internet foi considerado o terceiro fator mais importante entre os e-consumidores (3,9). Esse dado apoia um estudo recente da comScore e UPS (Clique aqui para ler), o qual descobriu que a facilidade para devolver um item comprado em sites de comércio eletrônico está acima da média no quesito” importância” e abaixo da média em “satisfação”.
Segundo o estudo Parago, 95% dos consumidores procuram por descontos, ofertas e melhores preços anunciados antes de efetuarem a compra.
Categoria: Pesquisas