Segmentação e segurança são o caminho para o crescimento do m-commerce

| 25/07/2012 - 09:46 AM | Comentários (0)

Que as compras e transações financeiras realizadas por meio da internet aumentam consideravelmente todos os anos não é nenhuma novidade. Atualmente, os equipamentos eletrônicos portáteis como smartphones e tablets são responsáveis por uma parcela crescente deste tipo de operação. Esse comportamento criou um novo termo no ramo de comércio eletrônico: o mobile commerce ou m-commerce. Essa (ainda nova) possibilidade de fazer negócios pode mudar de maneira radical o modo de comprar pela internet num futuro muito próximo.

A maneira como as pessoas lidam com os gadgets é muito particular. As aplicações desenvolvidas para esses equipamentos têm fins diversos, porém específicos. Elas variam de jogos, filtros para fotografia, mapas interativos, redes sociais, e outros tipos mais bizarros como o aplicativo que espanta mosquitos e outro que conta os batimentos cardíacos.

Essa lógica abre caminho para o uso da segmentação nos aplicativos de compra de produtos específicos. O que tende a crescer nesta área é segmentação do público e a oferta de conteúdo com objetivo de auxiliar o e-consumidor a escolher o melhor produto para suas necessidades. Uma loja de artigos esportivos, por exemplo, pode desenvolver uma aplicação que cruze os dados entre os valores dos tênis de corrida disponíveis no estoque com a frequência e intensidade que o comprador corre e indicar qual é o produto mais indicado para ele. Tudo isso, aliado a uma boa descrição do produto, proporciona a interação do cliente com a loja e torna o ato de comprar uma experiência diferente. Convenhamos, é bem melhor do que ouvir um “posso ajudar?” dos vendedores nas lojas físicas.

O site comparador de preço Kuantokusta, por exemplo, possui um aplicativo para Android onde o usuário pode realizar pesquisas digitando o nome do produto no campo de busca ou escaneando um código de barras. O consumidor que está numa loja física, prestes a comprar um produto, pode usar a ferramenta e conferir o preço cobrado pelos estabelecimentos parceiros do Kuantokusta. Se for mais barato comprar on-line, ele pode desistir de adquirir a mercadoria no local e fazer isso mais tarde por meio da internet.

É claro que essas possibilidades só começaram a se tornar comuns porque as pessoas estão mais confiantes em realizar operações financeiras por meio das plataformas digitais. A adesão tem sido tão grande que no ano passado os bancos investiram pesado em tecnologia. Segundo uma pesquisa realizada pelo Ciab FEBRABAN e divulgada em abril deste ano, as instituições financeiras investiram em 2011 aproximadamente R$ 18 bilhões em TI e se consolidando como o principal setor usuário da tecnologia no país. A mesma pesquisa revelou que 24% das operações bancárias realizadas no Brasil acontecem através do sistema de internet banking, o que representa um número 20% superir aos dados de 2010.

Esses números provam que a compra por meio da internet e especificamente a partir de dispositivos móveis tem muito potencial para crescer. A popularização dos smartphones, tablets e aplicativos abrem uma nova oportunidade e um novo desafio também: oferecer produtos de maneira criativa e com conteúdos que auxiliem no processo de escolha da compra.

Nos próximos anos, vai estar na frente quem estiver preparado para essas mudanças!

Tags: , , , ,

Categoria: Cases

Sobre Flávio Pagotto: Flávio Pagotto é formado em Tecnologia da Informação pela Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), e CEO do site comparador de preço Kuantokusta. Ver mais artigos deste autor.

  • Todos Fornecedores
  • Plataformas
    • Gestão de Anúncios
    • Atendimento ao Cliente
    • E-Mail Marketing
    • Sistema de ERP
    • Pagamento Online
    • Plataforma de E-Commerce
    • Precificação Dinâmica
  • Serviços
    • Escola Espelicializada
    • Agência Especializada
 
 

Comente esta Matéria




Para incluir uma imagem ao lado do seu comentário, registre-se em Gravatar.