Sobre o e-commerce, o vendedor e o consumidor

| 19/04/2013 - 09:07 AM | Comentários (1)

marqueteiro

© Petro Feketa – Fotolia.com

Conhecer o consumidor é essencial para direcionar o negócio e lucrar com mais eficiência. O fato é que diversos artigos já trataram deste assunto e cada um apresentou ferramentas diferentes para alcançar o objetivo. Em março deste ano, realizamos uma pesquisa em parceria com a Netquest para conhecermos melhor o perfil do e-consumidor.

Considero que o levantamento foi um avanço, pois grande parte dos dados que tínhamos eram relativos a informações socioeconômicas e agora conseguimos entender melhor o comportamento das pessoas. Saber a idade, o sexo e a situação econômica do e-consumidor é importante, mas não o suficiente. É imprescindível saber o que ele pensa, como ele age e adequar a atuação do e-commerce de acordo com seus gostos. O resultado mais surpreendente revelou que 57% das pessoas podem se sentir pressionadas pelo vendedor para adquirir um produto. Outro dado relevante mostra que 61% dos entrevistados acreditam que as compras realizadas pela internet são mais conscientes do que em lojas físicas.

Fica claro observando esses resultados que a presença humana influencia e muito o processo de compra, tanto que 43% dos entrevistados disseram se arrepender de uma compra feita em loja física. Isso quer dizer que compraram por impulso ou por interferência de alguém, o que acontece com bem menos frequência na compra online, pois 73% das pessoas costumam estar sozinhas nessas situações. Isso também pode ser justificado pelos números da pesquisa: 54% estão acompanhados quando compram em lojas físicas, já na loja online preferem comprar sozinhos, representando 73%.

Analisando os dados, podemos concluir que a compra online é mais consciente por permitir uma avaliação mais fria das informações do produto e uma pesquisa de preços mais aprofundada. Também acredito que na pesquisa feita online, como no caso desta do Kuantokusta, os resultados tendem a ser mais sinceros e a corresponderem mais a realidade. Imagine uma loja física realizando uma pesquisa de qualidade em suas dependências. Nem todos os compradores do local darão sua verdadeira opinião, seja para não prejudicar algum colaborador ou por outro motivo imposto pelo status quo.

Algumas pessoas dizem que é necessário humanizar o e-commerce. Eu discordo! Acho que devemos aproveitar a objetividade que o consumidor encontra nesta modalidade de compra e venda e desenvolvermos novos métodos e processos para facilitar ainda mais a sua vida.

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Categoria: Cases

Sobre Flávio Pagotto: Flávio Pagotto é formado em Tecnologia da Informação pela Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), e CEO do site comparador de preço Kuantokusta. Ver mais artigos deste autor.

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Comentário (1)

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  1. Ricardo Castro disse:

    Parabéns pela matéria, excelente abordagem do tema…

    http://www.gvp.com.br

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