Varejo lidera gastos com publicidade online nos EUA
As receitas com anúncios na internet nos EUA cresceram 23% no segundo trimestre de 2011, atingindo um montante de US$ 7,7 bilhões, enquanto o total do primeiro semestre deste ano chegou a US$ 14,9 bilhões, segundo dados divulgados pela Interactive Advertising Bureau e PricewaterhouseCoopers.
Durante os seis primeiros meses deste ano, os rendimentos com anúncios em banners, mídias ricas, vídeos digitais e anúncios de patrocinadores chegaram a US$ 5,5 bilhões, o que corresponde a 37% do total das receitas com publicidade e um aumento de 27% com relação aos US$ 4,4 bilhões verificados durante mesmo período do ano anterior. Banners ficaram com 23% do total, o que correspondeu a US$ 3,4 bilhões, mídias ricas tiveram 5% (US$ 763 milhões), vídeos digitais 6% (US$ 891milhões) e patrocinadores 3%, ou US$ 467 milhões.
Ao lado de anúncios em display, anúncios em links patrocinados continuam a tomar a maioria dos gastos com mídias, correspondendo por 49% das receitas do segundo trimestre de 2011, um aumento de 47% e chegando a um total de US$ 3,8 bilhões. No semestre, as receitas com publicidade neste quesito totalizaram US$ 7,3 bilhões, um aumento de 27% com relação aos US$ 5,7 bilhões verificados no mesmo período de 2010.
Marcas também estão gastando mais em vídeos e geração de lead. O gasto com vídeos digitais cresceu 42,1% e atingiu os US$ 891 milhões. Já com geração de lead as receitas chegaram a US$ 805 milhões, correspondendo a um aumento de 25,4% com relação ao mesmo período de 2010 e 5% no primeiro semestre deste ano.
Enquanto os gastos com alguns formatos de anúncios disparam, outros diminuíram. Os dólares gastos em anúncios de classificados caíram 2%. Já os gastos com publicidade via email caíram 34,2%, contribuindo com apenas 1% do total das receitas (US$ 79 milhões).
Anúncios que usam modelos baseados em desempenho tiveram um incremento em receitas mais rápido que modelos baseados em impressões, e atingiram US$ 9,6 bilhões. No segundo trimestre de 2011, aproximadamente 64% das receitas foram auferidas em modelos que precificam os anúncios através de uma base de desempenho, um aumento de 61% com relação ao alcançado no segundo trimestre de 2010. Cerca de 31% das receitas do segundo trimestre de 2011 foram precificadas em modelos de impressões ou CPM ( uma queda de 35%), e 5% utilizaram modelos de precificação híbridos, o que representou um aumento de 5% com relação ao mesmo período do ano anterior.
O estudo identificou o setor do varejo como o que mais gasta em anúncios online, correspondendo a 23% do total durante a primeira metade de 2011, ou US$ 3,5 bilhões, aumentado em US$ 1 bilhão o valor obtido nos seis primeiros meses de 2010. Companhias telefônicas ficaram em segundo contribuindo com 14%, ou US$ 2,1 bilhões, seguidos por serviços financeiros com 13% (US$ 1,9 bilhão, com um aumento de 12% em seu total) e anúncios de automóveis, com 11% das receitas ou US$1,7 bilhão.
Computadores ficaram com 10% das receitas ou 1,5 bilhão de dólares, viagens de lazer garantiram 8%, ou US$ 1,2 bilhão (incremento de 7%), bens de utilidade doméstica tiveram 6% (US$ 866 milhões, uma queda com relação aos US$ 980milhões do mesmo período de 2010), entretenimento com 4% (US$ 566 milhões), mídia (US$ 498 milhões) e farmácia/saúde com 4% (US$ 608 milhões).
Categoria: Balanços