Data centers avaliam cenário de cloud computing em 2010

| 20/02/2010 - 00:51 AM | Comentários (0)

O mercado mundial de computação em nuvem começou a ganhar mais definição no início deste ano com o anúncio de alianças entre grandes fornecedores do setor para a entrega de soluções completas aos clientes. A mais recente pareceria é o acordo de 250 milhões de dólares entre Microsoft e HP.

No final do ano passado, EMC, VMware e Cisco já haviam anunciado a formação da joint venture Acadia para ofertar ao mercado soluções no modelo de cloud computing. Depois da União entre Microsoft e HP, analistas afirmam que outras parcerias devem ser costuradas, já que para estarem na nuvem os fornecedores precisam prover um leque variado de produtos e serviços.

Com isso, muitas companhias que atuam nas áreas de serviços de TI podem ser impactadas, seja como concorrentes ou clientes desses grandes blocos. E um dos segmentos que analisa de perto a situação é o de data centers.

Segundo o presidente da Locaweb, Gilberto Mautner, os acordos só ampliam o leque de soluções que podem ser oferecidas aos clientes. “Esses grandes players vão se esforçar para desenvolver ofertas baseadas em situações reais, além criar modelos de distribuição e cobrança que resultarão numa plataforma mais madura”.

A percepção na DHC também é positiva. Para o diretor de engenharia e produtos da companhia, Alexandre Cadaval, o movimento vai consolidar padrões e pode reduzir o custo da infraestrutura. “Não os enxergamos como concorrência, mas como viabilizadores de uma tecnologia mais padronizada e flexível para esse mercado”, diz.

Alguns desses grandes fornecedores, no entanto, ensaiam ofertas para atender diretamente o cliente final. A Microsoft, por exemplo, investe em data centers, baseados na tecnologia Azure. A IBM já tem desktop como serviço em alguns países. E a Cisco, uma das integrantes da Acadia, também ensaia ampliar sua participação no segmento de data centers.

Para o vice-presidente de tecnologia da Tivit, Carlos Mazon, não dá para garantir que eses grandes blocos não serão competidores, mas provavelmente eles não irão atropelar empresas como os data centers, que são poderosos canais de distribuição. “A Microsoft, por exemplo, tem as parcerias estratégicas. E a perpetuação dos negócios depende da valorização de pontos fortes e da capacidade de fazer alianças vendedoras”, diz o executivo.

O gerente geral de data center da Diveo, Marco Américo, também não se arrisca a fazer muitas previsões sobre o que vai acontecer, mas aposta que as ofertas diretas serão feitas com nível baixo de integração, mantendo o mercado dos data centers. “Claro que fica uma pulga atrás da orelha, mas o mercado brasileiro tem muito a crescer e os data centers oferecem um nível de integração que esses grandes fornecedores não conseguem”, opina.

Temores à parte, a expectativa é de que finalmente se chegue a um consenso no que diz respeito à nuvem. “Essa disseminação pode ser muito boa para padronizar o conceito”, assinala o diretor de processos e produtos da Alog, Victor Arnauld.

A empresa está adotando um posicionamento consultivo para vender sua oferta de cloud computing. A expectativa da Alog é que até o fim do primeiro semestre, cerca de 10% de sua base de 1 mil clientes utilizem soluções de cloud computing públicas ou privadas. “Cloud não é só uma tecnologia nova. É uma estrutura nova de prestação de serviço”.

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Categoria: Balanços, Notícias

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