Microsoft é só felicidade, enquanto que o Google…

A ferramenta de busca da Microsoft, o Bing, está recebendo um grande impulso através do BlackBerry.

Fazendo uma aparição surpresa nesta terça-feira em um evento da RIM (Research In Motion) o chefe da Microsoft, Steve Ballmer, anunciou que o Bing está substituindo o Google como opção padrão do BlackBerry.

Ballmer ainda disse que a integração com o Bing “será mais dinâmica do que apenas aplicações, e deverá ser feito em nível de sistema operacional.” A notícia vem após a Microsoft anunciar planos de investimentos maiores em “integração de tecnologia da RIM “.

“Isto vai muito além de uma caixa de pesquisa”, disse Ballmer. “Estamos realmente animados sobre esta parceria.” A tecnologia de busca do Google continua a ser a opção padrão no rival do BlackBerry, o iPhone, da Apple.

No entanto, enquanto que Microsoft vive um bom momento em diversas áreas, inclusive com um aumento da participação do Bing aqui no Brasil, seu principal rival no segmento de busca, o Google, está enfrentando alguns problemas.

No mesmo dia em que Ballmer anunciava que a Microsoft tomaria o lugar do Google como ferramenta de busca padrão no BlackBerry, o gigante das buscas se envolveu em um escândalo de rastreamento ilegal de informações. Na manhã de ontem (03/05) a polícia sul-coreana invadiu os escritórios do Google em Seul. O ataque teria sido promovido porque o Google estaria coletando informações privadas dos usuários sem permissão.

A agência de noticias Reuters relata que a polícia sul-coreana investigará a divisão de publicidade do Google, a AdMob, o que acabou por terminar em uma busca nos escritórios da empresa.

“Suspeitamos que a AdMob estava coletando informações sobre a localização pessoal sem o consentimento ou aprovação da Comissão de Comunicação da Coréia”, afirmou um oficial de polícia sul-coreano.

O Google confirmou a ação da polícia, mas não falou nada a não ser que está cooperando com as investigações.

“Toda a tecnologia tem um outro lado. Serviços baseados em localização beneficiam os clientes, ajudando-os a encontrar restaurantes, postos de gasolina e outros lugares com seus smartphones”, afirma Kim Kwang-jo, professor de ciência da computação da Korea Advanced Institute of Science and Technology,  em entrevista a agência Reuters. “Mas isso pode violar a privacidade do consumidor. Há lacunas nos serviços de geolocalização, e as empresas devem obter o consentimento dos clientes para poder recolher dados de sua localização “.

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