Editoras buscam modelo de negócios com avanço do livro digital
Editoras do mundo todo irão se reunir em Frankfurt na semana que vem, em meio a um ambiente de mudanças no mercado editorial que preocupa o setor há anos e para as quais poucos estão preparados.
Aparelhos de leitura como o Kindle, da Amazon.com, devem atingir o mercado de massa em breve, começando pela alta nas vendas prevista para o Natal, junto com os preços mais baixos, o aumento na confiança do consumidor e a melhor disponibilidade do aparelho fora dos Estados Unidos.
Como já aconteceu com as indústrias musical e de jornais, o mercado editorial enfrenta hoje uma forte queda na receita com a venda de seus produtos físicos, entre CDs e livros, perdendo espaço para uma distribuição digital mais barata ou de graça.
“Enquanto isso, as editoras se distraem com reclamações sobre os preços de livros digitais, segurando o lançamento dos mesmos para que não afetem as vendas de livros físicos, enquanto assistem conformadas a ruína de seus negócios”, disse a analista do centro de estudos em tecnologia Forrester, Sarah Rotman Epps, em relatório.
A Forrester estima que 3 milhões de aparelhos de leitura, ou “e-readers”, serão vendidos nos EUA este ano, e o dobro disso, no ano que vem, totalizando 10 milhões vendidos até o final de 2010 –excluindo outros tipos de telas digitais, como celulares.
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