Empresas de comércio eletrônico criam associação
No último dia 19 foi divulgada a criação da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico – ABComm. Com sede em São Paulo, a associação já conta com mais de 50 empresas relacionadas ao comércio eletrônico, entre lojas virtuais e fornecedores de serviços.
Segundo Mauricio Salvador, presidente da ABComm, o crescimento do comércio eletrônico brasileiro e o volume atual do faturamento das lojas virtuais, finalmente chamou a atenção dos Órgãos Públicos, que já começaram a discutir alterações na legislação brasileira, visando adaptá-la ao mundo digital.
“O problema é que não há nenhuma entidade representando as micro, pequenas e médias empresas do varejo digital. Do jeito que estão propondo mexer nas leis, os preços praticados pelas lojas virtuais ficarão mais caros do que nas lojas físicas. Em nenhum outro lugar do mundo é assim”, diz Salvador.
Essa preocupação diz respeito às propostas de mudanças na cobrança de ICMS nas vendas entre os Estados, o que afeta diretamente as vendas online. Além disso, está sendo discutido um novo capítulo no Código de Defesa do Consumidor (Lei 8078/1990), voltado para o comércio eletrônico. O anteprojeto foi apresentado em março, depois de um ano de trabalho de uma comissão de juristas nomeada pelo Senado Federal.
Salvador afirma que há pontos no projeto que vão na contramão das estratégias de marketing na Internet. “O conceito de opt-in, ou seja, no qual o consumidor dá permissão para receber ofertas das lojas e de parceiros, por exemplo, foi ignorado. Já tivemos outras intervenções do Governo, como a obrigatoriedade de entrega com hora marcada, que não pode ser cumprida pelas lojas virtuais sem que os custos sejam repassados ao consumidor”, diz Salvador.
A ABComm surge da união das micro, pequenas e médias lojas virtuais e fornecedores de serviços para e-commerce, preocupados em terem uma voz mais ativa. “Pretendemos oferecer aos associados, um espaço para encontros e discussões de melhorias no setor. Também vamos investir em treinamento e capacitação, pois falta mão de obra para atuar no segmento”, diz Salvador.
Para se associar, basta preencher o formulário no site www.abcomm.com.br. Não há custos de anuidade e os associados tem benefícios tais como acesso à estudos exclusivos, descontos em eventos, treinamentos e serviços de tecnologia de empresas associadas.
Categoria: Lançamentos
Pronto. Agora vão cartelizar o e-commerce brasileiro. É só identificarem um bom segmento de negócios que vem logo uma turma querendo criar uma associação ou sindicato para criar as famosas “igrejinhas” onde quem tá dentro não sai e quem está fora não entra. Já vi esse filme antes.
Boa Notícia!
Esse é o caminho, se agrupar para criar regras de proteção consumidor.
Assim podemos reduzir um pouco os aventureiros e paraquedistas no segmento e-commerce.
Parabéns pela iniciativa
http://www.fisiofernandes.com.br
Tem coisa pior Leila, a vice-presidente é também funcionária da E-commerce School e agora eles se dizem certificados pela tal da “Associação”. É no mínimo anti ético não acha?
Muito boa a iniciativa! O setor estava precisando mesmo de uma associação para defender os interesses de quem trabalha na área junto aos orgãos públicos.