Estudo do Mercado Pago aponta carência por supermercadistas online no Brasil
Nem vestuário, nem eletrônicos, um dos ramos do e-commerce nacional que apresenta grande espaço para crescimento é o de supermercados online. É o que aponta uma pesquisa, conduzida pelo Mercado Pago, ecossistema de pagamentos que atende a vendedores e compradores do Mercado Livre e outras lojas online, com mais de 600 entrevistados.
Segundo o levantamento, a maior parte dos internautas que tem o hábito de comprar pela web (71.5%) afirmou nunca ter comprado bens não duráveis online. Mais da metade dos respondentes (55%) enfatizou que poucos supermercados disponibilizam esse serviço, ou mesmo que a rede na qual ele costuma fazer compra não possui. Cerca de um terço (34.5%) revelou não conhecer lojas que comercializem esse tipo de item online, enquanto que 30% elencam o frete como uma barreira para este tipo de compra.
Para Celina Ma, gerente de marketing do Mercado Pago, os números da pesquisa denotam o potencial que esse segmento tem para ser explorado no Brasil: “Esse nicho de mercado exibiu um crescimento contínuo nos últimos anos e também já possui a tecnologia necessária para que os supermercados atuem nesse canal”, pontua.
Concernente ao valor gasto, o estudo explicita que, dentro do universo daqueles que já compraram artigos de super online, a maior parte (43%) das vendas digitais em supermercados exibe um tíquete médio de R$ 200,00. Logo em seguida aparece o valor entre R$ 101,00 e R$ 200,00 (26%); R$ 50 e R$ 100 (17%); e apenas 15% com valor inferior a R$ 50,00.
O cartão de crédito foi mencionado como a forma mais comum de pagamento para 59.32% dos entrevistados na pesquisa, seguido de perto pelo boleto bancário, com 51.69% de popularidade. Referente à plataforma, os notebooks respondem pela imensa maioria dessas transações (80.51%), seguido por smartphones (33.9%).
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