Consumidores dos EUA exigem maior proteção contra fraudes em pagamentos móveis

Consumidores estão exigindo uma maior proteção contra fraudes em pagamentos móveis, afirma a Consumers Union, organização de defesa do consumidor que publica a revista Consumer Reports, em um relatório intitulado “Mobile Pay or Mobile Mess: Closing The Gap Between Mobile Payment Systems And Consumer Protections”.

Nesta organização participam empresas como o PayPal, a empresa de vendas móveis Square, Apple, Google e Facebook, dentre os prestadores de serviços que incluem alguma forma de pagamento móvel.

No relatório, a Consumers Union apela ao Consumer Financial Protection Bureau, uma agência federal norte-americana criada ano passado na esteira da crise bancária e que ajuda na proteção do consumidor para que compreenderem melhor as ofertas de serviços financeiros, para que lidere em nível federal a prevenção de transações móveis fraudulentas.

“Atualmente os consumidores têm de aprender por conta própria quais são as suas proteções caso descubram um uso não autorizado ou um erro resultante de uma operação de pagamento móvel” afirma o advogado sênior da Consumers Union. “Os consumidores são susceptíveis de não saberem como proceder, a quem chamar ou quais os direitos que possuem quando ocorrem erros ou atividades fraudulentas”.

A organização quer que o Consumer Financial Protection Bureau e os órgãos estaduais daquele país estendam para operações de pagamentos móveis o limite de US$ 50 na responsabilidade do consumidor por compras fraudulentas com o cartão de crédito, mesmo que esta transação não se utilize de tal meio de pagamento.

Os consumidores também devem ser permitidos de protestarem por compras feitas com cartão de crédito através de dispositivos móveis. “Os consumidores precisam de proteções consistentes e garantidas, independente do método de pagamento ou do produto utilizado”, afirma Jun.