Mobile Commerce deve movimentar US$ 119 bilhões em 2015 no mundo
As receitas globais obtidas com o m-commerce poderão alcançar US$ 119 bilhões em 2015 no mundo, de acordo com estimativas da BitWizards. Isto representa um valor mais de 100 vezes maior que os US$ 1,2 bilhão registrados em 2009.
O comércio online global também terá um crescimento substancial, embora não atinja taxas tão elevadas quanto o m-commerce. O total global do e-commerce foi medido em US$ 121 bilhões em 2009, e a BitWizards prevê que este número irá crescer mais de seis vezes e alcançar US$1,4 trilhão em 2015.
Atualmente, metade dos consumidores globais faz compras com dispositivos móveis. Entre eles, 40% sendo considerados como compradores “leves” e 10% “pesados”. Outros 40% possuem um telefone móvel, mas não o usa para fazer compras, enquanto 10% não possuem este dispositivo.
Ao examinar o comércio realizado via Facebook, a BitWizards constatou que 90% dos consumidores acreditam nas recomendações de amigos, e outros 70% confiam nas informações dadas por outros consumidores. 70% também afirmaram confiar em sites de marcas.
No entanto, apenas 62% afirmam confiar na TV e 41% confiam em anúncios de motores de busca. A BitWizards estudou exemplos reais de como marcas, dentre elas a Ticket Master, American Eagle e Levi´s demonstrando como obtiveram aumentos em suas receitas e tráfego de referência como resultado de marketing no Facebook.
O BitWizards também acredita que os rumos do e-commerce em 2011 indicam um crescimento de aplicativos de m-commerce, recomendações baseadas no que os amigos do Facebook gostam, desenvolvimento de checkouts mais simples para pagamentos móveis e mais empresas ofertando frete grátis.
Eletrônicos é a categoria de produtos mais popular via dispositivos móveis de acordo com relatório publicado em junho de 2011 pela Millenial Media e ComScore. Dados do estudo “Mobile Intel Series: Retail” indicam que 31% dos compradores de m-commerce adquiriram algum produto eletrônico.
Roupas e acessórios aparecem em segundo lugar com 29%, comida ficou em terceiro com 26%, seguidos por tickets de entretenimento (21%) e passagens aéreas (21%). Os únicos itens que apareceram na pesquisa não relacionados com varejo ou viagens ficaram nas últimas posições: ferramentas automotivas e industriais (17%) e produtos relacionados a esporte (15%).
Categoria: Pesquisas