Mulheres são responsáveis por 66% das compras de remédios pela internet

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A categoria de produtos de saúde e beleza já é a terceira mais importante para o e-commerce brasileiro, com 12,2% do total de pedidos, atrás apenas de Moda e Eletrodomésticos, segundo o e-Bit. Para conhecer o perfil do consumidor de medicamentos e cosméticos pela internet, o Cliquefarma conduziu um levantamento, investigando gênero, idade e classe social.

O Cliquefarma é um site que compara gratuitamente o preço de produtos comercializados em 40 redes de farmácias, atraindo internautas com hábito de adquirir remédios on-line. Como fonte para o estudo, foi usado o tráfego gerado por 704.400 acessos registrados entre agosto e outubro de 2013 pelo buscador.

Os resultados da pesquisa apontaram que um terço dos clientes estão nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, o que demonstra o quanto as vendas ainda são concentradas nas grandes metrópoles, apesar da maioria das lojas entregarem em todo o Brasil. O estudo indicou ainda as mulheres como as responsáveis por 66,8% das compras, o que pode ser explicado pelo fato de se preocuparem mais com a saúde – sua e da família toda – e pela maior variedade de produtos oferecidos a elas, como cosméticos e artigos de beleza.

Em termos de faixa etária, os usuários deste tipo de serviço são predominantemente jovens adultos: 49,3% têm entre 25 e 34 anos, e 25,5% têm entre 35 e 59. Já com relação à classe social, 52,6% dos internautas pertencem à classe C, enquanto que 47% integram as classes A/B.

Ainda segundo a pesquisa, apenas 10,6% dos internautas usam plataformas móveis para adquirir medicamentos. Para incentivar as compras pelo celular, o Cliquefarma disponibilizará nos próximos meses seu aplicativo para celular gratuitamente, no qual os consumidores poderão fazer a comparação de preços por meio da leitura do código de barras do produto.

Segundo Ângelo Alves, cofundador do Cliquefarma, a compra e pesquisa de medicamentos pela internet veio para ficar. “A diferença média de 27% entre os preços praticados pelas lojas impulsionou o crescimento do fluxo de visitas em nosso site em mais de 30% nos últimos meses” afirma Alves.