Entenda o mercado de Compras Coletivas
Os sites de compras coletivas surgiram em 2010 no Brasil e rapidamente se tornaram uma febre que modificou a maneira do brasileiro se comportar em relação às compras pela internet. Em poucos meses surgira centenas de sites e o movimento se revelou um dos mais intensos da internet brasileira nos últimos tempos. Não era para menos, os consumidores brasileiros se identificaram com o modelo de negócio dos sites de descontos e aderiram em massa a essa nova maneira de comprar pela rede. A pergunta que está no ar é: Será quer ainda existe lugar para mais sites de compras coletivas? A resposta é sim.
Primeiro Ato – Sites de compras coletivas como novidade
A primeira onda dos sites de compras coletivas surgiu com O Peixe Urbano, pioneiro no mercado brasileiro que lançou o conceito de compra coletiva e de certa forma explicou ao público como a novidade funcionava. A adesão no início foi modesta, mas a força da proposta e capacidade de comunicação dos pioneiros tratou de convencer o público que era uma boa opção de compra online. As redes sociais se incumbiram de espalhar a notícia e no rastro da novidade vieram outros sites, alguns deles, já com tradição no mercado americano como o GroupOn, que mesmo tendo problemas iniciais em relação ao domínio, acabou por se estabelecer como uma potência na disputa deste mercado no Brasil.
O sistema parecia tão simples, que logo vários outros sites apareceram e transformaram esse modelo de negócio no fenômeno do e-commerce brasileiro em 2010. Em dezembro, já haviam mais de 400 sites de compras coletivas em funcionamento – ou em fase de implantação – no Brasil. Vitória do empreendedorismo brasileiro que demonstrou agilidade na resposta por novas demandas. Mas faltou um ingrediente nessa receita de sucesso; a inovação.
A grande maioria dos sites que surgiram, seguiram, sem modificação, o modelo do Peixe Urbano e outros pioneiros, esquecendo de acrescentar um “algo mais”, o que é essencial em qualquer negócio, principalmente em mercados em franca expansão e altamente competitivos como é o de sites de compras coletivas. O resultado desse posicionamento é a saturação do mercado, que mesmo sendo digital e sem fronteiras, também encontra momentos em que a oferta é maior que a demanda e inviabiliza novos lançamentos. Portanto, fica a pergunta, o que fazer para inovar?
Segundo Ato – Sites de compras coletivas segmentados – Tendências
O empreendedor digital enfrenta nesse momento um cenário favorável e desafiador. O acompanhamento de ofertas em sites de compras coletivas já se transformou em um hábito dos internautas mais “antenados”, o que inclusive já causou a primeira conseqüência dos sites de compras coletivas, os sites agregadores de ofertas como o Save.Me. A tendência é que esse comportamento venha a ser seguido pelos novos usuário que chegam ao mercado, principalmente os que pertencem às classes C e D, os novos e importantes participantes do mercado digital que já respondem por mais de 50% das compras online. O desafio portanto é desenvolver uma estratégia que não só atraia estes novos usuários, mas que também os fidelize transformando-os em visitantes assíduos dos sites dos sites de ofertas.
O caminho natural dos sites de compras coletivas daqui para frente é a segmentação e já estamos vendo isso acontecer. Recentemente foram lançados sites de compras coletivas altamente segmentados, como os que tem como destaque pet shops, mercado rural, hoteleiro e até de cursos online. As opções são as mais variadas possíveis e o que cria o diferencial é o foco em uma base de usuários altamente segmentada e ofertas focadas nos interesses dessa base. essa é a tendência que se desenha no cenário atual.
Uma das preocupações que temos em nosso curso sobre a criação de sites de compras coletivas é a de ressaltar a necessidade de aprimoramento tecnológico do setor. Do ponto de vista tecnológico e gerencial, o momento é de capacitação cada vez maior das equipes de TI e de vendas dos sites de compras coletivas. No que diz respeito a TI é necessário o aprimoramento das ferramentas de monitoramento para facilitar a identificação de estratégias que possuam maior poder de conversão de vendas. Do ponto de vista da área comercial, é necessário treinar adequadamente as equipes de venda para que possam explicar, de forma fácil de ser entendida, o funcionamento dos sites de compras coletivas para os clientes em potencial, o que tem sido identificado como um ponto fraco nos sites que estão sendo lançados ultimamente.
E você? O que acha que será tendência para os sites de compras coletivas? Deixe seu comentário.
Categoria: Cases
Vejo que algumas pessoas estão interessadas a entrar no negócio de compra coletiva. Visitem eurosite.com.br , a empresa desenvolve a solução profissional.