Permutas comerciais ganham força através de tecnologias

| 11/07/2016 - 11:29 AM | Comentários (0)

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É muito simples! Quem conhece do negócio e utiliza sempre, não gosta de perder tempo! No dicionário o termo pode até ganhar vários nomes como escambo, troca ou permuta – algo muito antigo na história da humanidade -, mas, na atualidade a prática ganhou modernidade e agora tem até banco – uma rede que intermedia os créditos e as trocas – e virou estratégia de negócios para empresas de diferentes tamanhos, segmentos e mercados.

Para fechar negócios através de escambo, muitas companhias se associam a uma rede de permutas, onde disponibilizam serviços ou produtos ociosos de determinado valor para troca, podendo então usufruir deste crédito – Unidades de Permuta (UPs) – com o que estiver disponibilizado na loja online. Para que essas companhias não percam negócios eles também são avisados via e-mail e whatsapp dos novos associados e novas possibilidades de compras disponíveis para permuta.

A grande vantagem do negócio é a facilidade de adquirir o que necessita sem precisar gastar dinheiro ou mexer no caixa da empresa. Os clientes aparecem, porque na troca existe a oportunidade de experimentar e conhecer os novos produtos ou serviços e, desta forma, contratarem também fora da permuta ou indicarem para outros interessados. Em época de crise também é uma ótima maneira de evitar desperdícios, reduzir a capacidade iociosa e estoques parados, além de ser uma vantagem competitiva aos concorrentes que não trabalham com tal modalidade de pagamento.

Com o negócio feito através de canais apropriados e que se encaixem à nova realidade do administrador brasileiro, tudo pode ser fechado virtualmente e, se necessário por telefone e depois formalizado via portador, entrega ou retirada direta. Mesmo assim, ainda tem aqueles que no caso de produtos, preferem ir ao ponto de vendas e escolher pessoalmente o que será adquirido. Em alguns casos, como hotelaria, restaurantes, lazer e salões de beleza basta à emissão de vouchers descriminados e nominais.

Para quem ainda não fez negócios via permuta uma pergunta a ser feita é se a empresa prefere pagar em dinheiro os produtos ou serviços a serem adquiridos, ou pagar com os seus próprios serviços ou produtos. Quando o empresário entende que pode adquirir com a troca serviços que precisam na companhia, como segurança, limpeza, entregador, logística, publicidade, impressão, entre outros; e produtos como papelaria, produtos de higiene, brindes etc.; a resposta se torna óbvia: se vou adquirir o que preciso, pagando com o que tenho – vale a pena, sim, pagar em permuta.

Porém, é claro que são necessários alguns cuidados. Deve-se entrar numa rede de permuta séria, que faça uma intermediação no negócio e ultrapasse o comércio de troca bilateral mais antigo, e transformando-se em um inovador conceito multilateral, onde cada cliente opte pela quantidade e pela qualidade do produto ou serviço que “adquire”. Outro cuidado a ser tomado, é que a permuta deve ser previamente avaliada, contendo preços, prazos e condições de venda. Lembrando que, pela legislação brasileira, os impostos e os tributos para vendas em permuta não são diferentes das vendas em dinheiro, sendo obrigatória a emissão de nota fiscal entre as partes.

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Categoria: Tendências

Alessandro Candiani

Sobre Alessandro Candiani: Alessandro Candiani é Presidente da Permute. Ver mais artigos deste autor.

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