Amazon retira todos os livros de editora de sua loja online
Depois de diversas discussões infrutíferas sobre o preço justo a ser cobrado por um e-book, a Amazon retirou de sua loja online todos os livros, tanto físicos quanto eletrônicos, da editora americana Macmillan durante o último final de semana.
Apesar de os livros já terem retornado às ¿prateleiras virtuais¿ da Amazon, a disputa continua, já que a editora quer que seus títulos no formato eletrônico sejam comercializados na faixa de 12,99 a 14,99 dólares, de acordo com o site ChannelWeb.
A Amazon, entretanto, insiste em manter o valor de US$ 9,99, como uma forma de garantir um bom suprimento de conteúdo a preços razoáveis para o Kindle, que enfrentará grande concorrência do iPad, da Apple. A Macmillan, por sua vez, protege seus interesses, já que teme que a venda de e-books possa prejudicar seu lucro com edições impressas.
Em postagem na comunidade do Kindle, a equipe do Kindle comunica aos usuários que a Amazon não concorda com os termos da editora, mas que provavelmente será forçada a ceder. “Nós queremos que vocês saibam que, em última análise, seremos forçados a capitular e aceitar os termos da Macmillan, já que a editora detém um monopólio sobre seus títulos, e nós queremos oferecê-los a vocês, mesmo que seja a preços que consideramos exorbitantes para e-books”, diz a postagem.
De acordo com o jornal The New York Times, a Macmillan ofereceu à Amazon a mesma proposta que fez à Apple para o iPad: um modelo de “agenciamento”, no qual a Apple e a Amazon seriam “revendedores” dos livros da editora, que ficaria com 70% do preço de capa dos livros, repassando aos revendedores 30% desse valor. Outra proposta feita pela editora era manter o preço proposto pela Amazon, mas o lançamento das versões digitais só seria feito sete meses depois do lançamento oficial da versão impressa.
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