Com prorrogação da Lei do Bem, Black Friday se torna oportunidade para comprar eletrônicos
Aprovada em 2005, a lei 11.196, mais conhecida como “Lei do Bem”, oferece isenção de PIS/Pasep e Cofins para computadores de entrada fabricados no Brasil e mais recentemente, foi expandida para smartphones e tablets. No dia 31 de agosto, porém, a presidente Dilma Rousseff publicou a MP 690, que revogou os artigos da Lei do Bem que autorizavam a desoneração fiscal, que por sua vez, deveria valer até 2018.
Em reação à medida, nove associações empresariais divulgaram um manifesto de repúdio ao fim do incentivo fiscal, o que culminou, no último dia 21, na prorrogação da reoneração. A medida, que deveria entrar em vigência em 1º de dezembro, será efetivada somente no dia 7 de fevereiro de 2016. Com isso, a prorrogação se torna uma ótima notícia para os varejistas que pretendem vender com descontos na Black Friday, uma vez que a mudança impactaria diretamente na operação do evento, que ocorre em 27 de novembro. Isso porque com a revogação da Lei do Bem, as vendas poderiam ser faturadas só em dezembro, dependendo do meio de pagamento; o que por sua vez, significaria um ônus para as lojas de até 9,25% nas vendas.
Como explica Juliano Motta, diretor geral da BlackFriday.com.br, com a novidade, quem sai ganhando não são só as empresas, mas também os consumidores. “Com a prorrogação da medida, os consumidores podem esperar valores atrativos para computadores, laptops, tablets e smartphones de entrada. Além do incentivo ainda incluso no preço, os clientes contarão com mais opções de pagamento, como o boleto e, consequentemente, mais descontos no pagamento à vista”, explica.
Segundo pesquisa feita pelo Busca Descontos em outubro com mais de seis mil respondentes, 38% dos consumidores afirmou ter comprado eletrônicos e (ou) smartphones na última edição da data.
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