VTEX estima faturamento de R$ 14 milhões e planeja expansão na América do Sul

Com a cada vez mais crescente onda de investimentos e a busca pela excelência no e-commerce brasileiro, a VTEX, fornecedora tecnologia para o comércio eletrônico, tem a expectativa de alcançar o faturamento de R$ 14 milhões em 2011, além de novas ações de expansão.

Dentro do plano de crescimento, a empresa prevê nos próximos três meses a abertura de escritórios na Argentina e Chile, passando a atuar no comércio eletrônico da América do Sul. Além disso, a empresa também planeja uma série de aquisições dentro do Brasil.

Outro planejamento arrojado da companhia é o investimento de R$ 16 milhões em novos produtos, durante os próximos três anos. “A inovação está no DNA da VTEX, 18% do nosso faturamento vai para a área de inovação, onde há uma equipe dedicada ao desenvolvimento de novos produtos. Acreditamos que nossa estratégia de lançar atualizações da plataforma a cada 60 dias é essencial para levarmos um diferencial de competitividade ao mercado”, afirma Alexandre Soncini, diretor de vendas e marketing da VTEX.

Prova da constante agilidade na inovação e busca por tendências, a empresa já disponibiliza a plataforma de e-commerce integrada com o Google Shopping. A ferramenta, que atuará como comparador de ofertas de vários anunciantes na busca orgânica de produtos, já consolidada nos EUA, Europa e Japão, foi anunciada recentemente que chegará em breve ao país.

Com capital 100% brasileiro, a VTEX tem plano de atingir o faturamento de R$ 100 milhões nos próximos cinco anos. “Temos crescimentos de aproximadamente 80% ao ano. Estamos acima do nosso plano de negócio para 2011, e acima do nosso plano estratégico. O mercado está muito agitado, as empresas estão vendo a necessidade de possuir um sistema de e-commerce robusto com escalabilidade. Uma plataforma desse porte é essencial para o posicionamento de uma loja de virtual”, explica Mariano Gomide de Faria, vice-presidente da VTEX.

O executivo ainda confirmou que não isola a possibilidade de a empresa abrir  capital ao longo do plano estratégico, sendo uma das opções para financiar a almejada expansão global.