Anúncios do Facebook são pouco eficazes para o e-commerce, diz Reuters
Os anúncios exibidos no Facebook parecem impactar pouco seus utilizadores, segundo uma pesquisa realizada nos EUA pela Reuters e Ipsos. De acordo com o estudo, apenas um em cada cinco usuários do site disseram ter comprado algum produto ou serviço por influência de propagandas ou comentários visualizados na rede social. Essas afirmações são semelhantes aos resultados de uma pesquisa da AP-CNBC (Clique aqui para ler), a qual mostrou que 83% dos internautas nunca ou raramente clicam em anúncios ou conteúdos patrocinados no site.
Por outro lado, usuários com idades entre 18 e 34 anos são 40% mais propensos que a média a realizar alguma compra por influência de propagandas do Facebook.
Um em cada três recomendam empresas em redes sociais
Os anúncios do Facebook podem não ser a melhor opção para aumentar as vendas on-line, mas os consumidores estão dispostos a recomendar empresas as quais são seguidores. De acordo com outra pesquisa feita em paralelo pela Ipsos, também divulgada em junho, 35% dos entrevistados recomendaram uma marca que “curtiram” no Facebook. Neste caso, o fator demográfico também pesou: quase metade (48%) dos internautas menores de 35 anos indicaram uma marca que eles seguem.
Ainda assim, a probabilidade de que um usuário recomende uma empresa também varia conforme o gênero, sendo as mulheres (41.4%) mais inclinadas do que os homens (29%) a fazer esta ação. A pesquisa conclui que a demanda gerada pelas mulheres fez com que as taxas de cliques dos anúncios aumentassem até 8% a mais que as dos homens.
O impacto das “recomendações sociais” foi recentemente destaque em uma pesquisa da Sociable Labs (Clique aqui para ler), a qual constatou que um em cada quatro consumidores compraram em sites de e-commerce sob influência de uma recomendação visualizada na rede social.
Tempo de navegação em queda no Facebook
A pesquisa da Ipsos e Reuters também revela que mais de um terço dos usuários norte-americanos do Facebook estão gastando menos tempo no site quando comparado aos últimos seis meses. As principais razões apontadas para a queda são porque muitos usuários têm achado o site chato, não é relevante ou útil (27%), falta de tempo (25%) além das preocupações com a privacidade (24%).
Questões que envolvem a segurança e privacidade são a principal preocupação dos usuários do Facebook, segundo uma pesquisa divulgada em junho pela MiMedia. 71% dos consumidores estão preocupados com a exposição de suas informações na rede social, enquanto quatro em cada cinco disseram que iriam parar de utilizar o serviço quando descobrissem que sua privacidade foi violada.
Outras informações:
De acordo com a pesquisa da Ipsos e Reuters, 60% dos usuários com idades entre 18 e 34 anos acessam o Facebook diariamente, enquanto 16% utilizam a rede social pelo menos semanalmente.
O grupo etário de 18 a 34 anos são os mais propensos a ter opiniões positivas sobre o Facebook. Dois terços revelam ter opinião muito ou pouco favorável sobre a rede social, contra 48% dos usuários com idades entre 35 e 54 anos e somente 31% daqueles com mais de 55 anos.
44% dos entrevistados afirmaram que as notícias sobre o IPO do Facebook tornou-os menos favoráveis ao serviço.
Os entrevistados pela Ipsos na Turquia (64%) são os mais propensos a recomendar uma empresa no Facebook, enquanto os inquiridos japoneses (18%) são os menos inclinados a fazer esta ação.
Categoria: Pesquisas