China deve se tornar o maior mercado online do planeta

| 29/08/2013 - 10:07 AM | Comentários (0)

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O mercado de comércio online da China deve ultrapassar os Estados Unidos ainda este ano, tornando-se o maior do mundo, em gasto total por cliente. É o que aponta um relatório recente da Bain & Company, empresa global de consultoria empresarial.

Entre 2009 e 2012, o mercado de e-commerce da China cresceu, em média, 71%, enquanto os Estados Unidos mantiveram o crescimento médio em 13%, no mesmo período, revela o estudo da Bain & Company. A pesquisa ainda mostrou que o mercado chinês deve alcançar a cifra de 3.3 trilhões de yuans (mais de US$ 500) até 2015. O relatório ainda destacou que, em 2012, o gasto total dos consumidores chineses em compras online chegou a US$ 212 bilhões, quase alcançando os US$ 228 bilhões dos EUA.

De acordo com outra pesquisa, da empresa chinesa de comércio eletrônico, Grupo Alibaba, os gastos online poderão ser responsáveis por metade de todo o consumo no varejo chinês, dentro de uma década.

A popularização da Internet e o acesso a dispositivos têm contribuído decisivamente para fortalecer esse cenário. Atualmente, quase metade da população chinesa, 1,3 bilhão, tem acesso à rede mundial, sendo que 80% desses acessos são realizados via smartphones ou tablets.

Lojas de varejo chinesas mudam suas estratégias de vendas

As empresas de varejo chinesas estão tendo que readequar suas estratégias de vendas para competir com os rivais online, que já ameaçam seus mercados em um cenário cada vez mais competitivo. Hoje, o Grupo Alibaba e a 360buy Jingdong são os principais e-commerces do país.

“É uma mudança drástica. Significa que você precisa estar Internet, gostando ou não gostando”, afirmou Serge Hoffmann, sócio da Bain e co-autor do relatório.

Embora represente uma pequena parcela do total de receitas, o crescimento das vendas online está superando com folga o das vendas offline. A Haier Electronics Group, empresa de eletrônicos business-to-consumer que opera dentro da rede Alibaba, viu sua receita de e-commerce saltar quase 500%, perfazendo 633 milhões de yuans, no primeiro semestre de 2013. Já a Suning Commerce Group viu seu e-commerce saltar para um negócio de 10,6 bilhões de yuans no primeiro semestre do ano. Um aumento de 101%, com relação ao mesmo período do ano passado.

“Um grande problema na China é que o varejo possui um custo extremamente caro. Investimentos em área e custos com trabalhadores margens que realmente impactam nas finanças de uma empresa. Em contrapartida, estabelecer uma loja online é extremamente fácil e seus custos são muito mais reduzidos”, explica Nicholas Studholme-Wilson, analista sênior da Sun Hung Kai Financial, uma das maiores instituições financeiras da China. O executivo apontou ainda que, muito em breve, as empresas de varejo terão que fechar suas lojas físicas, para reduzir custos, e torcer para que seus clientes agora comprem em suas lojas online.

Problemas com infraestrutura

Apesar dos bons números, a logística continua sendo um grande obstáculo para o desenvolvimento do e-commerce chinês. O Grupo Alibaba está trabalhando com empresas de logística chinesas para melhorar a infraestrutura do país como um todo, assim como as redes de distribuição, revela Shih.

A Gome Electrical Appliances, uma das maiores empresas de varejo de eletrodomésticos da China, já está mudando sua estratégia de vendas para acomodar a grande fatia de clientes online. Segundo Helen Song, porta-voz da Gome, somente no primeiro semestre deste ano a empresa fechou um total de 35 lojas, e o planejamento é se afastar cada vez mais do negócio físico para o online, impulsionados pelos novos hábitos de compra dos chineses. Atualmente, as vendas pela Internet representam de 5 a 6 por cento dos ganhos totais de 27 bilhões de yuans da empresa.

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Categoria: Pesquisas

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