Google+ quer ser o preferido dos anunciantes

Os dados coletados pelo Google em sua rede social Google+ deverão aumentar a eficácia de seus anúncios quanto as suas  conversões e segmentação, e como resultado trazer acréscimos em suas  taxas de cliques (click-throughs)  e nos custos por cliques.

“Para os anunciantes, um dos maiores benefícios do Google + vai ser obter dados de consumidores que não acessam o Facebook”, afirmou Debra Aho Willianson, analista do eMarketer “ele irá trazer outros meios para que os usuários interajam socialmente fora do Facebook e do Twitter”.

Embora ainda não esteja claro se o Google + se tornará um sucesso, ele começou a mostrar para o mercado que o Facebook não é invencível, treinando as pessoas em como se mover através das diversas redes sociais.

O Google+ se tornou a rede social que cresceu mais rapidamente, alcançando quase 25 milhões de visitantes em todo o  mundo em 24 de julho, quatro semanas após o seu lançamento, de acordo com a comScore, algo que o Myspace demorou 23 meses para alcançar, o Twitter 33 e o Facebook 37. Agora a indústria procura saber se este rápido crescimento se mostrará duradouro.

Quanto ao gênero, 63% dos usuários do Google+ são homens e 37% são mulheres, de acordo com os dados da comScore. Eles também mostram que usuários do Google Chrome têm cerca de duas vezes a probabilidade que os demais de utilizarem o Google+, e a sua faixa etária com maior concentração de usuários foi a de 25-34 anos.

Por outro lado, os anúncios no Twitter podem ser mais eficientes quando comparados aos do Facebook, pois servem como ferramenta de transmissão ampla (broadcast), método que atinge aos grandes públicos.

O Facebook, diferentemente do Google, tem apenas um domínio, e embora o Facebook Connect seja uma tecnologia fundamental para a web, o site não conseguiu criar receitas fora de seu domínio com este produto.

O gigante dos motores de busca terá de continuar a construir a base de usuários do Google+ ou corre o risco de perder seus membros. O efeito de “seguidores” tornou se um dos maiores problemas para empresas que controlam sites impulsionados pelo comportamento social. Quando as pessoas saem de uma rede social, a tendência é que muitos os sigam, o que pode ser acelerado por outros fatores relacionados ao momento em que a ação ocorre.

Quando o Google abrir sua rede social para aplicativos e ambiente de jogos, o que muitos esperam que aconteça nas próximas semanas, a empresa poderá rapidamente dobrar o número de provedores de aplicativos através da criação de um sistema social que rapidamente se espalhará sobre as outras plataformas da empresa líder em pesquisas na internet.