M-Commerce deve movimentar US$ 31 bilhões até 2016 nos EUA

Segundo novo relatório da Forrester Research, estima-se que o valor total em transações via m-commerce nos EUA chegue US$ 31 bi até 2016. Mas mesmo que isso signifique uma grande ascensão na utilização desta plataforma de comércio, ela permanecerá com uma pequena fatia do valor das vendas globais do comércio eletrônico e do varejo em geral.

Segundo o estudo, as vendas de m-commerce correspondem a 2% do total de vendas na web, número que subirá para 7% em 2016 caso as estimativas da empresa se confirmem. Fica claro que mesmo com um aumento previsto de 40% nos próximos cinco anos, o m-commerce ainda está longe de se uma plataforma líder em vendas.

Mas então o que amarra um crescimento maior do comércio móvel? A Forrester afirma que como as vendas em tablets não aparecem neste dado do m-commerce, pode estar ai a principal força individual a suprimir maior crescimento, ou seja, uma falha na mensuração dos dados. Um relatório de futuro da empresa vai mostrar que a maioria dos proprietários de tablets também possuem smartphones, e não surpreendentemente, preferem usar seu aparelho com maior display  para fazer suas compras. A empresa pondera também que o ato de comprar via web é em geral menos propenso do que atividades como ler noticias, e que pode se esperar que isso seja ainda mais prevalecente em dispositivos móveis.

Também lembra que quando os consumidores usam seus celulares para fazer compras, eles usualmente o utilizam para investigar e buscar informações acerca de um produto para futura compra em algum desktop.

Mas, para a Forrester, o m-commerce é uma grande ferramenta para alavancar seus negócios e terá um impacto crescente no varejo nos próximos anos: “O comércio móvel irá transformar o varejo, tanto porque a transparência na precificação forçara o varejo offline em serem melhores comerciantes ou morrer, e também porque funcionários das lojas municiados de dispositivos móveis podem agora fazer tudo para salvar vendas perdidas por carregar um dispositivo de POS em suas mãos”, escreveu a analista da Forrester, Sucharita Mulpuru. Os melhores varejistas, ela acrescenta, terão consumidores utilizando seus próprios dispositivos para melhorar suas experiências de compras.