5 dicas para lojistas evitarem fraudes (e faturarem mais) na Black Friday
A Black Friday deve movimentar quase R$ 2 bilhões no País na última sexta-feira de novembro, segundo o Portal iG. O número é ótimo, especialmente levando em consideração o momento turbulento por que passa a economia brasileira em 2015. No entanto, este mesmo valor traz consigo uma expectativa alarmante, se considerarmos que a taxa de fraudes do mercado nacional gira em torno de 1,5%. Ou seja: espera-se, também, um prejuízo de R$ 30 milhões em decorrência de golpes aplicados ao longo do evento.
A principal causa de fraudes hoje em dia é o uso de cartões de créditos roubados ou com dados válidos divulgados. Os lojistas não detectam esses golpes e têm que arcar com os custos do chargeback quando o cliente lesado cancela a compra realizada indevidamente. Diante deste cenário, pensei em 5 dicas para você, lojista que está ansioso para surfar a onda da Black Friday, proteger o seu negócio e evitar prejuízos.
Quais as principais compras dos fraudadores?
Fraudadores gostam de produtos com alto valor agregado para poderem maximizarem os ganhos com a venda dos produtos adquiridos de maneira ilegal nos e-commerces. Portanto, tablets, smartphones, notebooks e artigos eletrônicos em geral saltam aos olhos dos golpistas – além de serem facilmente revendidos.
Testadores de cartões
Um vendedor de artigos com menos valor agregado e ticket médio mais baixo poderia, então, se sentir mais seguro por não vender artigos chamarizes de fraudadores, certo? Errado (e muito!). Ele também deve tomar cuidado. Muitas vezes, criminosos utilizam-se destes e-commerces para realizarem compras menores e, assim, poderem se certificar de que os dados do cartão de crédito que ele tem em mãos são válidos. As compras mais “baratas” também não comprometeriam o limite do cartão para as transações mais parrudas que ele fará em seguida.
Cara-crachá? A fraude é mais inteligente que isso
Já escrevemos que cruzar nome e CPF não é mais a única maneira de evitar uma fraude. Hoje em dia, a fraude está muito mais “sofisticada” e inteligente do que isso – e é bem provável que criminosos tenham em mãos vários dados igualmente válidos de consumidores, como RG, data de nascimento, endereço etc. Por isso, a validação simples com a triangulação de dados não é garantia de que uma compra é segura.
O que parece mais suspeito na compra de uma smarTV 48” Full HD de R$ 2 mil: o cliente 1, que entra em seu site pela primeira vez e em menos de 3 minutos conclui uma compra, ou o cliente 2, que olha diversos modelos, compara preços e conclui a compra após 45 minutos de navegação? Sim: o padrão do cliente 2 é menos suspeito.Mas você leva isso em consideração antes de aprovar ou recusar uma compra?
Unidos venceremos! A força-tarefa dentro da empresa
Por último, mas não menos importante: é vital que toda a empresa esteja engajada para este momento tão importante – especialmente para evitar fraudes. E sabe quem pode ter papel crucial neste combate? A(s) equipe(s) de logística, distribuição e/ou entrega! Eles podem ser o “controle de qualidade” do que você eventualmente deixou passar de fraude e barrar entregas suspeitas de, por exemplo, duas (ou mais) entregas no mesmo endereço em nome de pessoas diferentes. Vale a conversa com os times responsáveis – além de esse procedimento ser muito mais barato que um chargeback.
Categoria: Cases