Como o e-commerce ajuda a indústria a vender através de distribuidores e revendas

| 05/12/2013 - 09:31 AM | Comentários (2)

oculos

O tradicional E-Commerce B2C onde os varejistas comercializam os produtos para os e-consumidores atingiu um certo grau de maturidade no Brasil com diversas opções de soluções e centenas de casos de sucesso e insucesso, embora ainda exista um espaço enorme para evoluções e crescimento.

Porém, neste artigo vamos falar de um outro modelo, ainda pouco explorado, uma forma variante de E-Commerce B2C que permite a Indústria de manufatura explorar o E-Commerce sem criar conflitos com os atuais canais de Distribuição e Revenda.

A problemática do setor:

Cada Distribuidor anseia ter seu próprio E-Commerce para comercializar produtos para empresas, profissionais liberais e consumidores. A Indústria entendendo a demanda começa a se preocupar em como preservar a atuação dos Distribuidores em suas áreas de atuação geográfica (Praças), mantendo uma política comercial uniforme a todos os Distribuidores.

Imagine um cenário onde uma Indústria lança sua própria loja virtual, expondo todas as marcas, linhas e produtos. Neste E-Commerce a Indústria tem controle pleno sobre todas as políticas comerciais, merchandising de produtos, campanhas e marketing. Ou seja, a Indústria como detentora das marcas e produtos está no controle para garantir que se cumpra a estratégia e posicionamento da empresa no mercado.

De forma geral a Indústria é dependente dos Distribuidores e não pode simplesmente passar por cima ou concorrer com eles. Ao contrário a Indústria tem a missão de fomentar novos negócios e ajudar os Distribuidores no processo expansão. E os Distribuidores como ficam? É um bom problema para resolver.

Do problema a oportunidade:

Tem sido cada vez mais frequente a demanda deste modelo de negócio, que pode ser aplicado a diferentes setores da Indústria como Cosméticos, Moda, Auto Peças etc. Para ilustrar vamos imaginar uma Indústria de Cosméticos que comercializa seus produtos através de uma rede exclusiva de Distribuidores físicos espalhados por todo Brasil.

Aqui surge o modelo  onde o E-Commerce da Indústria expõe os produtos e realiza vendas, mas todos os pedidos captados são direcionados diretamente para os Distribuidores de acordo com uma política comercial regulada pela região geográfica atendida por cada Distribuidor e estoque disponível dos mesmos.

Neste modelo não há conflito entre a Indústria e a rede de Distribuidores, a política comercial fica clara e igual para todos os Distribuidores. A Indústria promove vendas através do E-Commerce e entrega a receita (transação financeira creditada online na conta/CNPJ do Distribuidor) e o pedido pronto para o Distribuidor que fica responsável pela armazenagem dos produtos, picking, packing, faturamento (NFe e Danfe) e posting dos pedidos.

Simples assim…  Bom para Indústria que marca presença com o E-Commerce expondo todos os produtos e marcas para o mercado, ampliando sua distribuição. Ótimo para os Distribuidores que contam agora com um novo canal de receita e excelente para os e-consumidores que poderão se relacionar com os produtos e marcas realizando compras com toda comodidade trazida pelo E-Commerce.

Esse e outros modelos de E-Commerce tem permitido a Indústria, Distribuidores e Revendas irem além do desenvolvimento de novos negócios.  Para atingir os melhores resultados nesse quesito, uma Plataforma de E-Commerce B2C ou B2B precisará ser robusta e pronta para operar com recursos de multi-cd,  gestão descentralizada de pedidos e outras frentes de atuação, além disso deverão ser trabalhados, o marketing e atendimento ao cliente.

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Categoria: Cases

Sobre Eduardo Santos: Eduardo Santos é gestor da área comercial da Vertical de Plataforma da Vertis. Ver mais artigos deste autor.

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Comentário (2)

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  1. Ricardo Oliveira disse:

    Olá. O assunto despertou meu interesse, pois tenho enfrentado a concorrência de sites dos fabricantes/fornecedores, às vezes até com promoções por preços inferiores aos praticados para mim, como revendedor. O modelo apresentado equaciona a relação indústria/distribuidor. Mas qual seria um modelo para resguardar os direitos dos revendedores diante da indústria, principalmente quando há vários na mesma área (geográfica) de atuação? Obrigado e parabéns pela iniciativa de escrever sobre (mais) este (delicado) assunto.

  2. Ricardo Oliveira disse:

    Uma correção: onde eu disse revendedor, eu deveria dizer varejista.

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