Um Comércio Eletrônico Colorido

| 02/06/2011 - 00:59 AM | Comentários (6)

Recentemente foi divulgado um estudo sobre os consumos de pessoas com preferências homossexuais, ou seja, os gays. E desse nicho diferenciado 40% dessas pessoas estão na classe A e B. Num total de 64% desses indivíduos possuem no mínimo um cartão de crédito. Oitenta por cento navegam e costumam fazer compras regularmente. E o aumento de gastos se reflete tanto em bens não duráveis, como livros, produtos de beleza, como em bens duráveis, por exemplo, em imóveis onde os gastos são em média 25% a mais.

Sempre ouvimos falar em trabalhar com lojas virtuais focadas em nichos específicos, que na maioria dessas referencias são nichos de produto, ou seja, onde a concorrência se torna menos agressiva por não conter grandes concorrentes trabalhando esses produtos. Porém existe outro fator importante que é focar um público alvo muito especifico, como por exemplo, os homossexuais.

Será possível realizar estudos e levantamentos e conseguirmos ser simples e ao mesmo tempo ter grandes diferenciais que farão com que uma loja virtual tenha seu sucesso garantido muito rapidamente, acima do tempo médio do mercado comum. Se analisarmos os comportamentos e trejeitos dessa parcela, poderemos identificar negócios completamente inexplorados pela maioria dos demais concorrentes diretos.

E mesmo que não trabalhemos neste nicho especificamente em nossas lojas, podemos criar ambientes específicos para essas demandas, ou seja, área destinada a atender esses mercados consumidores diferenciado. Da mesma forma que o mercado feminino tem se mostrado extremamente vantajoso, visto o perfil de consumo das mulheres é agressivo, onde, por exemplo, elas compram em média metade do seu peso em roupas e acessórios por ano. O mercado de gays pode oferecer esse poder de compra também, visto que esse rol de pessoas tem um poder aquisitivo acima de média se comparado a outros grupos.

E aproveitando o gancho de outra matéria que aponta que o comercio eletrônico é um ambiente livre de preconceito, as compras virtuais garantem a discrição e os direitos de consumidores sem expor suas preferências ou orientação sexual no ato do consumo, criando assim um ambiente mais favorável para exploração e liberação do impulso de comprar.

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Categoria: Cases

Sobre Marcelo Goberto: Marcelo Goberto de Azevedo é consultor em TI há 20 anos. Escritor e redator do Mundo E-commerce (www.mundoecommerce.com.br). Atualmente como Diretor de Tecnologia na empresa DragonSoft Tecnologia (www.dragonsoft.com.br), focado em consultoria na implantação de e-commerce no conceito venda de serviço atrelada a produtos. Leciona curso de Gestão de TI com ênfase no Comércio Eletrônico. Ver mais artigos deste autor.

Comentário (6)

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  1. valsanthos disse:

    Abri um e-commerce voltado ao público GLBT foi uma bela experiência de 12 meses. Conclusão, exclusividade para este nicho não rola, o que rola é ter um e-commerce híbrido com áreas para GLBTS.

    • deroger disse:

      oi Val,
      gostaria de poder compartilhar de sua experiencia, tenho interesse total neste negócio

      abraço,

    • Cristiane disse:

      Olá Val, estou iniciando um projeto pra trabalhar com esse nicho de publico, gostaria de conversar com vc, trocar figurinhas. Atenciosamente.
      Cristiane

    • Leonardo disse:

      ola Val,
      tenho lojas e-commerce já, porem direcionada para outros tipos de público e negócios.
      estou interessado em partir para o negócio da moda, cobrindo as necessidades do público GLBT porém deixando aberto pra todo o tipo de público interessado.
      gostaria de conversar com você sobre sua experiencia.
      meu e-mail:

  2. Robinson Tarsis disse:

    É um mercado muito promissor sem sombra de dúvida. Também estou iniciando neste negócio, busco parceiros de negócios para este mercado. Interessados podem me contatar:

  3. Janaina disse:

    Foi pensando nesse mercado promissor e nessas pessoas maravilhosas que criamos recentemente a loja online Gay Closet Brasil. Venham conhecer http://www.closetbrasil.com

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