Vendas mobile B2B, um caminho inexorável
Enquanto pesquisas da Forrester Reseach preveem que o comércio B2B norte-americano deve atingir US$ 1,1 trilhão até 2019, no Brasil essa realidade, baseada no conservadorismo, ainda parece muito distante.
O fato, entretanto, é após anos revendo processos e investindo pesadamente em ERP´s, muitas empresas, ainda temem fazer exatamente os investimentos que vão ser ferramenta básica para atender com mais agilidade, eficiência e ainda expandir negócios. Só que desta vez, com investimentos relativamente baixos para estar ao alcance de um smartphone, com pedidos online e em qualquer lugar do mundo.
E por qualquer lugar do mundo entenda-se: onde sua equipe de vendas não alcança ou não está presente. Ou quem sabe, o seu concorrente também não. Acrescido do diferencial de oferecer uma ótima experiência de compra com um site responsivo ou com um aplicativo sob medida para atender as necessidades de cliente ou prospect, que pode funcionar online ou offline.
Entretanto, ainda é muito comum ouvir: “Meu produto só vende com equipe de vendas e não pode existir uma ferramenta melhor do que uma equipe de vendas.” Mais um grande engano. Não se trata de substituir, mas de expandir e aprimorar. Ao contrário do que muitos gestores pensam, digital não é disruptivo. Ele serve para ajudar em processos offline. Um bom exemplo é o vendedor ter o portifólio, com todas as especificações necessárias, pronto para ser acessado com ou sem internet, na palma da mão.
Já aos investimentos feitos nos últimos anos para aumentar a eficiência, poderão ser ainda melhor aproveitados. Um sistema totalmente integrado ao e-commerce trará informações com tal nível de detalhamento e confiabilidade, que poderão ser usadas para aprimorar estratégias de vendas e de produtos, capazes de antecipar necessidades, tendências, com ganhos de escala e processos mais ágeis.
Para finalizar, há ainda outro dado importante. De acordo com a Forrester Research, 52% dos compradores B2B estão fazendo pesquisas de produto em seus smartphones antes de tomar qualquer decisão. Caberá ao B2B brasileiro decidir se vai estar na primeira página do Google ou não.
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