Alibaba.com tenta revigorar a sua imagem após maior fraude de sua história

| 01/07/2011 - 13:04 PM | Comentários (2)

A polícia chinesa deteve 36 pessoas no leste do país em uma investigação sobre atividades fraudulentas com a plataforma de comércio online Alibaba.com, no mais recente desenrolar dos escândalos que desencadearam uma reformulação na maior empresa de e-commerce da China, culminando na saída de seu executivo chefe.

A empresa controladora do site, o Alibaba Group Holding Ltd, citando informações da polícia de Hangzhou, afirma que este grupo operava usando identidades pessoais e de negócios falsos para abrir mais de 100 contas em diversos websites, incluindo o Alibaba.com, que liga pequenos fabricantes a compradores ao redor do globo.

A polícia de Hengzhou afirmou que supostamente os indivíduos arrecadaram US$ 6,6 milhões vendendo bens que nunca foram entregues, de acordo com um comunicado oficial publicado no site do Alibaba Group Holding. O Yahoo possui uma participação de cerca de 40% do Alibaba Group.

Um oficial de relações públicas da secretaria de segurança pública de Hangzhou, identificado apenas pelo seu sobrenome Chen, confirmou a detenção dos indivíduos. Ele se recusou a fornecer maiores detalhes.

A polícia provavelmente seguiu os desdobramentos dos acontecimentos que levaram a demissão de David Wei, ex-executivo chefe da empresa que renunciou por ser responsabilizado por escândalos de fraudes. O Alibaba.com afirmou que Wei não estava diretamente envolvido no escândalo, no qual cerca de 100 funcionários do site entraram em conluio com mais de 2.300 vendedores para criar listas fraudulentas no site.

O Alibaba afirmou na quinta-feira que as 36 pessoas detidas, fato que ocorreu entre os dias de 11 a 15 de abril, não eram empregados da Alibaba. A empresa afirmou que demitiu os funcionários que estavam mais profundamente envolvidos na fraude, mas não sabia se algum de seus ex-funcionários foram detidos.

Citando informações da polícia, o Alibaba Group afirmou que as pessoas detidas tinham funções especificas no crime, com alguns sendo responsáveis pela aquisição de identidades falsas, outros laranjas de contas bancárias e encarregados da comunicação com os compradores que sofriam o golpe.

O presidente do Alibaba Group Jack Ma e outros executivos tomaram medidas duras para evitar novas irregularidades e tentar restauras a reputação da empresa. Ele afirmou que o Alibaba.com, que tem ações listadas na bolsa de Hong Kong, “vem empreendendo uma campanha agressiva para erradicar golpistas” e “programou uma série de mudanças destinadas a controlar o problema, incluindo o aumento na vigilância das atividades eletrônicas do site”.

“Continuaremos a cooperar com os consumidores que sofreram a fraude e com a polícia para prosseguir com as investigações, prender e condenar quem cometeu crimes utilizando a nossa plataforma”. Afirmou Linda Kozlowski, diretora de Marketing Global e Experiência do Cliente do Alibaba.com, em um comunicado da empresa. “Se os golpistas pensam que podem se esconder na internet e que ninguém irá atrás deles estão muito enganados.”

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Categoria: Crimes

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Comentário (2)

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  1. Márcio disse:

    ué… era “alibaba e os 40 ladrões”

    agora são só 36? hehehe

    cuidado mesmo, pessoal! já fui vítima de scammers lá!

  2. zubinatti@ disse:

    esquenta não em brasilia é muito mais de quarenta…..he..he…he..

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