Conheça os principais ataques virtuais ao e-commerce e saiba como se proteger das ameaças
Apesar da crise econômica, 2015 foi um ano positivo para o e-commerce no Brasil, com um crescimento de 22%, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), e um faturamento de R$ 48,2 bilhões. Mas, se, por um lado, os preços em conta e a comodidade alavancaram as vendas, por outro, as lojas ficaram mais visadas pelos criminosos virtuais.
“À medida que a participação no mercado aumenta, cresce também o risco a certas ameaças. Existem ataques hackers que podem prejudicam a operação da loja, podendo roubar dados confidencias dos clientes e até deixar o website fora do ar”, afirma Bruno Prado, CEO da UPX Technologies.
Veja quais são os principais ataques que um e-commerce pode sofrer:
SQL Injection (SQLi) – Quando existe uma falha de segurança no banco de dados, os hackers podem injetar um código (query) via aplicação web, obtendo acesso às informações confidenciais da organização, como senhas, logins, número de cartões de crédito dos clientes, entre outros.
Cross Site Scripting (XSS) – Os hackers clonam uma página da loja para redirecionar o usuário a sites que contenham conteúdos maliciosos, para infectar seu dispositivo e obter acessos aos seus dados.
Ataques DDoS na camada de aplicação da internet – São milhares de requisições simultâneas de acesso ao endereço da loja, enviadas por máquinas infectadas, com o objetivo de prejudicar sua operação, podendo derrubar os servidores ou causar lentidão na navegação do site.
Como se proteger?
Ataques como esses geram prejuízos tanto para as organizações quanto para os usuários e podem fazer com que os clientes percam a confiança naquela marca. Uma maneira eficiente de se proteger é monitorando os acessos que chegam ao website, permitindo a entrada apenas do tráfego significativo à sua operação.
O Web Application Firewall é uma solução que filtra todo o tráfego HTTP e HTTPS de entrada por meio de controles configuráveis nas camadas de rede e aplicação. Ao detectar uma anormalidade, o WAF emite alertas e bloqueia os ataques antes que eles cheguem ao servidor de origem, evitando grandes estragos à operação.
“É como se houvesse um segurança na porta do seu e-commerce, permitindo a entrada apenas dos clientes que estão realmente interessados no seu conteúdo, bloqueando o acesso de pessoas mal intencionadas que possam prejudicar a sua operação”, explica Bruno.
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