Gateways de pagamentos reduzem o custo da operação, diz executivo

O CEO do gateway de pagamentos Superpay, Regis Freitas, foi um dos destaques do workshop “Sua Empresa Vendendo pela Internet”, realizado pelo SEBRAE ontem em São Paulo.  O evento reuniu empreendedores que já atuam ou tem interesse em atuar no comércio eletrônico. A programação contou com palestras de executivos dos mercados de meios de pagamento, plataformas de e-commerce e provedores de acesso à web, entre outros.

Regis começou a explanação ressaltando a necessidade das lojas eletrônicas contratarem uma empresa com as características de gateway ou intermediador para suprir a exigência que se impõe ao segmento de oferecer aos seus clientes a maior quantidade possível de meios de pagamento.

Segundo ele, embora o cartão de crédito represente o maior volume de transações no Brasil, o boleto bancário, o débito em conta on-line e off-line, os micro pagamentos e outras opções, acabam alavancando significativos volumes de vendas para os sites também. ”As empresas que optam pela estratégia de se conectar diretamente as instituições financeiras e adquirentes como Cielo, Redecard, GetNet e Elavon tendem a ter problemas para administrar as atualizações” , diz.

Ao optar pela contratação de um terceiro que faça essa conexão, surgem as opções do gateway ou o intermediador. Regis destacou basicamente duas diferenças comerciais que devem ser levadas em consideração no momento da decisão entre um dos dois modelos. “Os gateways cobram do site em centavos de Real enquanto o intermediador cobra um percentual do valor da transação. Quando se opera com um gateway, o site negocia diretamente as taxas com os bancos e adquirentes, o que pode tornar o custo da operação muito menor para o site. Já a operação com o intermediador ocorre diretamente com o próprio intermediador”, disse.

Ele citou estudos que mostram a tendência de uso entre os dois sistemas. “A utilização de um intermediador é mais eficiente quando se inicia no e-commerce. Mas à medida que a operação cresce, opta-se por operar com um gateway de pagamentos”, disse ressaltando que independente da escolha, é necessário estudar muito bem todas as opções antes de tomar a decisão. “ Isto poderá determinar o sucesso ou o fracasso de uma operação de comercio eletrônico”, encerrou.

Responsável pela organização do workshop, o analista de atendimento do Sebrae de São Paulo, Luiz Mauro Chander Fernandes, disse que é justamente este tipo de informação que o evento pretendia passar aos participantes. “È necessário aprofundar ao máximo o nível de conhecimento dos empreendedores a respeito da estrutura que sustenta as operações de comércio eletrônico. Assim é mais fácil para que eles tenham o equilíbrio necessário em suas decisões e alcancem a sustentabilidade necessária para seus projetos”, diz.