Correios terão armazéns nos EUA e China
Os Correios anunciaram a criação de dois armazéns internacionais, um em Hong Kong e o outro em Miami, nos Estados Unidos. As novas sedes deverão melhorar fluxos de logística, como a importação e exportação de produtos, especialmente aqueles oriundos de sites de comércio eletrônico, assim como impactar na tributação de compras realizadas no exterior.
De acordo com os Correios, o armazém de Hong Kong terá duas funções primordiais: auxiliar a venda de produtos brasileiros no exterior e facilitar as exportações da China para o Brasil. O auxílio às vendas em solo estrangeiro se dará pela possibilidade de armazenar produtos no mercado chinês, reduzindo o tempo de entrega. Já a exportação de artigos da China para o Brasil passará a ser mais ágil, com a checagem dos documentos e tributação dos produtos sendo realizadas antes das mercadorias serem encaminhadas ao Brasil. Essa medida visa evitar que compras estrangeiras sem documentos ou produtos proibidos cheguem ao Brasil para serem negados.
A sede norte-americana terá funcionamento similar à de Hong Kong, principalmente no que concerne ao controle do envio de mercadorias para o Brasil, já que muitos vendedores americanos deixam de efetuar vendas no país por receio de arcar com o custo do frete de volta para os Estados Unidos, caso haja algum problema na entrega por aqui.
Tributação
Com as novas filiais, a tributação dos produtos também será impactada. Atualmente, o governo brasileiro não cobra impostos de compras de sites estrangeiros por falta de estrutura. Contudo, com os novos armazéns, as compras no exterior deverão ser universalizadas, com a devida taxação antes de deixar o país rumo ao Brasil.
Maior empresa de comércio eletrônico da China, o Grupo Alibaba já anunciou que transmitirá detalhes das compras de e-commerce realizadas por brasileiros ao governo nacional, através de um acordo firmado com os Correios, que ajudará a intensificar essa fiscalização.
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