JáCotei apresenta impostos embutidos sobre mercadorias
Muito se fala que o Brasil se tornou um país caro, mesmo em relação às nações desenvolvidas, por conta do “Custo Brasil”. Nos últimos tempos, o povo brasileiro tem sentido o grande impacto da carga tributária. Segundo o IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário), trabalhamos 150 dias somente para pagar as taxas estabelecidas pelo governo.
Para demonstrar exatamente o peso desses tributos, o site de comparação de preços JáCotei passou a publicar quanto os impostos representam no preço final de 140 categorias de produtos anunciadas no portal. Este levantamento de informações, que estará disponível no site durante os próximos 30 dias, considerou as incidências de taxas federais, municipais e estaduais, como ISS, ICMS e IPI, tendo como base parâmetros IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário) para impostos válidos na cidade de São Paulo.
De acordo com informações disponibilizadas no site, é possível verificar que o impacto dos impostos sobre o preço final dos produtos varia de 15,52% a 78,43%. No caso da categoria livros, por exemplo, os impostos representam até 15,25% do seu valor. Já a tributação sobre os perfumes podem representar 78,43% da mercadoria.
Utilizando mais um bom exemplo prático, podemos verificar ainda que uma TV Plasma 55” Full HD LG 50PN4500 com Conversor Digital , encontrada hoje no mercado entre R$1.899,05 e R$ 3.449,00, seria vendida entre R$1.045,62 e R$1.899,02, se retirados os diferentes tributos que compõem seu preço final. Constata-se, portanto, que 44,94% do valor pago pelo produto vai para o pagamento de impostos.
“No caso de algumas categorias, constatamos que o valor pago por uma unidade de um determinado produto poderia ser utilizado para comprar duas unidades, caso não houvesse a incidência de tributação”, diz Antonio Coelho, CEO do JáCotei.
Com a ação, o JáCotei espera que a visualização desses tributos ajude na formação e análise política de seus usuários. “O consumidor brasileiro, no seu papel de eleitor, precisa analisar se seus representantes estão comprometidos com a redução do peso do Estado versus o custo-benefício da qualidade dos serviços públicos”, comenta o CEO.
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