MinniSell lança plataforma de e-commerce PWA

A startup MinniSell acaba de lançar uma plataforma de ecommerce PWA, tecnologia que utiliza aplicativos nativos, sem a necessidade de instalá-los. O sistema whitelabel permite que o lojista tenha um site próprio, personalizado e mobile­first, com interface desenvolvida especialmente para proporcionar compras ultra­rápidas, com baixo consumo de dados (os consumidores levam em média apenas 45 segundos para finalizar um pedido).

De acordo com os fundadores da Minni, Evandro Guedes e Marcos Baldessari, a plataforma foi desenvolvida para que o consumidor possa concluir a compra sem os famosos obstáculos que o checkout de plataformas tradicionais impõem em um dos momentos cruciais da experiência de compra.

“Um dos pontos altos é a comodidade e segurança oferecidas para o empresário, que pode editar seus produtos e gerenciar vendas em qualquer lugar do mundo, na palma de sua mão, por meio de um aplicativo feito exclusivamente para gerenciar sua loja, além de contar com um suporte técnico mais próximo, feito por canais populares como Whatsapp e directs do Instagram ”, afirmaram.

Outra grande novidade da MinniSell são as integrações da plataforma com redes sociais. Por exemplo, a vitrine da loja exibirá os três últimos posts marcados com a #minnisell do Instagram, além de compartilhamento  direto  de  produtos para oInstagram e Whatsapp, pelo app gerente. Outras novas integrações vão ocorrer com o Bots for Messenger (Facebook) e Instagram, que já estão em fase de testes com os primeiros clientes.

A plataforma é direcionada principalmente para micro e pequenas empresas. São três as opções de contratação, com pagamentos integrados direto à Cielo®. Nos próximos dias, a plataforma também ganhará a parceria da pagar.me, que oferece ótimas taxas e, um dashboard bastante eficaz. Além disso, aprova 92 a cada 100 tentativas de pagamento, gerando receita com conversão de gateway e facilidade de PSP.

No quesito segurança, todas as lojas são publicadas com certificado SSL e nenhum dado de cartão permanece nos servidores. Uma das parcerias recentes da MinniSell é com a Konduto, “startup que oferece tecnologia antifraude com inteligência artificial e monitora a navegação do momento em que o consumidor entra na loja até a conclusão da compra”, ressaltam os idealizadores.

A MinniSell apresenta em seu site um smartphone virtual que permite experimentar o funcionamento  de  uma  loja  fictícia  e  simular  pedidos.  Também  oferece  uma degustação gratuita por 7 dias, sem compromisso e necessidade de cartão de crédito. No website, o lojista também poderá acompanhar o blog que dá dicas sobre o mundo do e­commerce, tudo para estimular o crescimento das vendas.

Como nasceu a ideia

Hoje, milhares de lojistas estão migrando suas lojas físicas para internet e já vendem seus produtos com a ajuda de canais como Instagram, Whatsapp, Facebook, entre outras redes. Um dos maiores problemas é a forma como estão vendendo: manualmente, faturando de forma rudimentar e sem qualquer tipo de controle de fraude.

Por outro lado, existem milhares de plataformas de ecommerce, mas que também geram um grande problema: dificuldade em manter a loja atualizada, nem sempre as fotos estão no computador, os sistemas administrativos são complexos, com taxas altas e gateways de pagamento. O checkout, em todas, é complexo e demorado e gera muitos carrinhos abandonados, isso sem contar com a necessidade do investimento extra em agências digitais terceirizadas para personalizar e adequar as lojas.

Diante desses problemas constatados, nasceu a MinniSell. No final de 2014, Evandro, um dos fundadores da Startup, recebeu o pedido para criar um ecommerce para uma loja de calçados femininos de Florianópolis. Ele conta que uma das sócias estava com uma demanda crescente de vendas pelo Instagram e Whatsapp e deu total liberdade de criação.

“Inicialmente, pensei em utilizar Magento, analisei plataformas disponíveis no mercado e notei que nenhuma atendia de forma adequada à cliente. Resolvi então criar uma plataforma do zero, mobile, usando a proprietária da loja como base de pesquisa e entendendo de perto como funcionava aqueles novos canais de venda que estavam emergindo”, explica. Desde então, milhares de protótipos foram criados e validados com testes de uso, erros e acertos. Finalmente, em março de 2016, os sócios resolveram se unir para transformar o projeto desse cliente pontual em uma startup (SaaS).