Startup lança delivery de roupas com foco na experimentação do produto
A The Hunch Box, loja multimarcas de roupas masculinas, traz ao mercado um novo serviço que promete facilitar a vida do público masculino. Trata-se do Delivery de Roupas, que possibilita ao cliente experimentar em sua casa, ao menos oito peças de roupas, sem qualquer custo ou compromisso, pagando apenas pelo produto que escolher.
De acordo com Guto Okamoto, co-fundador da empresa, a proposta é se posicionar entre uma loja física e uma on-line, oferecendo conveniência e experimentação dos produtos. “Não temos uma loja física e nem virtual, a compra acontece na casa do cliente”, reforça.
Segundo ele, a ideia surgiu em uma reunião de amigos, e, a partir de então foi realizada uma pesquisa com cerca de 100 entrevistados questionando o hábito de compra deles, – quando identificaram que, em geral, homens não gostam de ir aos shoppings fazer compras, constata. “A ideia de entregar roupas em casa para experimentação era boa, mas faltava saber se havia interesse das pessoas nessa nova forma de compra e se operacionalmente seria viável, já que poderia haver uma série de problemas, como por exemplo, alto índice de furtos. No entanto, só teríamos essas respostas se iniciássemos a execução do negócio. Colocamos, então, um site no ar explicando o modelo de negócios e começamos a divulgar para os amigos. Percebemos que a quantidade de cadastros sinalizava que havia interesse e começamos a botar o negócio em prática”, explica.
O processo para usufruir da comodidade do serviço, que inicialmente está disponível apenas na cidade de São Paulo, devido aos custos com logística, é simples e prático, como detalha Okamoto na sequência. “O cliente se cadastra no site e responde a um rápido formulário falando sobre suas preferências, cores, tamanhos, corte da roupa e quais peças gostaria de receber. Com base nessas informações, selecionamos em nosso estoque cerca de 8 a 10 peças, colocamos dentro de uma caixa e enviamos para a casa do cliente via motoboy. O cliente geralmente fica com as peças durante três dias para experimentação e decide quais produtos ele quer comprar”, resume, ao E-Commerce News.
O executivo assegura que no Delivery de Roupas, o cliente só paga pelo que quiser comprar, não havendo nenhum custo na utilização do serviço, nem o compromisso com a compra. “No momento da retirada dos produtos não comprados, que também é feita pelo motoboy, o mesmo leva a máquina de cartão, caso o cliente queira compra alguma peça. O cliente também tem a opção de realizar o pagamento on-line, mediante cadastro do cartão de crédito dele no site”, orienta.
Okamoto acrescenta ainda que com apenas seis meses de operação, o negócio que obteve investimento inicial de R$ 50 mil sendo a maior parte direcionada para o estoque, já alcança resultados acima do esperado. “Temos apenas seis meses de operação e cerca de 2 mil clientes cadastrados em nossa base e ticket médio é de R$ 250,00. Nesses primeiros meses de operação tínhamos como objetivo validar o modelo de negócios e identificar as principais barreiras”, comemora e complementa. “O desafio agora é aumentar nossa base de usuários cadastrados e familiarizar os novos clientes com esse tipo de serviço. A expectativa é atingir receita de R$ 150 mil ao mês no meio do ano que vem”, aponta.
Categoria: Lançamentos
Gostaria de fazer algumas perguntas ao Guto, se possível… E o custo do motoboy, principalmente em uma cidade como SP, onde tudo fica parado a maior parte do dia? Está no preço do produto? E se o cliente avariar a roupa (manchar, rasgar, soltar botão…)? Ele assina algum contrato de compromisso por esses três dias de experiência? E em caso de roubo? Enfim, como a empresa se previne desses imprevistos?