Pequenas e médias empresas ganham espaço no comércio online

| 30/10/2009 - 02:52 AM | Comentários (0)

Estamos vivenciando um grande momento de digitalização e crescimento do comércio brasileiro. Fazemos parte de um grupo de 70 milhões de pessoas que acessam a internet para diversos fins, e 15,2 milhões de pessoas que integram esse grupo, os chamados e-consumidores, compram ou já compraram pela menos uma vez pela web.

E esse número de pessoas não para de crescer, segundo dados do 20º relatório da WebShoppers realizado pelo portal e-bit, consultoria especializada em comércio eletrônico, em parceria com a Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico, só no primeiro semestre de 2009 o faturamento em vendas das compras realizadas pela internet, totalizaram R$ 4,8 bilhões, 27% a mais que o registrado pelo segmento em 2008.

Segundo a pesquisa, estima-se ainda que o comércio eletrônico movimente até o final do ano, um total de R$ 10,5 bilhões, um crescimento de 28% em relação ao mesmo período do ano passado. A projeção do portal e-bit é que até dezembro de 2009, 17 milhões de pessoas tenham adquirido pelo menos um produto pela internet.

As principais orientações para o empreendedor que está interessado em abrir uma loja virtual é primeiro procurar fazer um planejamento do negócio examinando os concorrentes e o mercado, depois escolher uma plataforma de tecnologia que permita flexibilidade para o crescimento e principalmente trabalhar a logística, atendimento e a divulgação.

Para Reinaldo Martins, coordenador de marketing da Tray Sistemas, as micro e pequenas empresas tem que aproveitar a boa fase do e-commerce para fortalecer seus negócios na rede, segundo um levantamento recente do portal e-bit que comparou a participação dos pequenos varejistas no primeiro semestre de 2008 e no mesmo período de 2009, percebeu-se um bom crescimento de 1,6 pontos percentuais na participação ativa desses representantes.

As estimativas são otimistas para os lojistas, dados indicam que 87% das pessoas que compram pela internet estão satisfeitas com os serviços e que continuarão a comprar. “A internet mais do que vender, ajuda as pessoas a comprarem, com a comodidade de não precisar sair de dentro de casa, o consumidor tem acesso a ferramentas de pesquisa de preços e busca por uma variedade muito grande de produtos que o comércio tradicional não disponibiliza. Vai ser com naturalidade que o volume de vendas online vai se igualar às vendas do mundo real e com propriedade para ser ainda maior, tudo conseqüência das facilidades que a web proporciona, as previsões indicam que em 2012 o mercado online deva faturar 25 bilhões.”, conclui Martins.

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Categoria: Notícias

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