Inteligência emocional: a chave para o sucesso de uma empresa?

| 05/11/2014 - 11:29 AM | Comentários (0)

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Raciocínio lógico, conhecimentos técnicos específicos e domínio de línguas estrangeiras. Esses aspectos sempre foram o sonho de consumo de empregadores a procura de candidatos para suas empresas, contudo, ao longo dos últimos anos, esses atributos estão dando espaço para outra característica a ser buscada: a inteligência emocional.

De acordo com Roberto Santos, sócio-diretor da Ateliê RH, a inteligência emocional é a capacidade de uma pessoa ler, interpretar e responder às emoções, tanto as suas próprias quanto as de outros: “Pessoas com um alto nível geral de inteligência emocional são hábeis para perceber, controlar e compartilhar as emoções”, ressalta. Santos explica que a inteligência emocional pode ser aprofundada em seis campos do Q.E., ou, quociente emocional, os intrapessoais: o autoconhecimento, a autoregulação e a percepção das próprias emoções; e os interpessoais: a expressão, empatia e influência sobre os estados emocionais dos outros

Segundo o executivo, estudos atuais mostram que profissionais com pouca inteligência emocional têm impacto sobre os colegas e a organização como um todo: “Por pessoas com pouca inteligência emocional entenda-se aquelas caracterizadas pela rudeza nos relacionamentos e pouco controle sobre seu humor e emoções. As pesquisas apontam que cerca de dois terços das pessoas preferem evitar o contato com esses profissionais”, comenta Santos.

Essa competência emocional pode atuar na consolidação de um ambiente de trabalho colaborativo e sinérgico: “Profissionais com inteligência emocional têm mais facilidade para interagir de forma positiva em um grupo, não importa o quão diversificado seja o perfil dos outros membros do time”, comenta Santos. Mesmo a liderança, aspecto fundamental para desenvolver equipes eficientes, está intrinsecamente ligada à inteligência emocional: “Várias organizações já não selecionam seus gestores com base somente nos conhecimentos e experiências profissionais, mas sim em suas habilidades para gerenciar pessoas de origens multiculturais e multigeracionais”, complementa.

Para o sócio-diretor, profissionais com baixo nível de Q.E. podem ter esse lado desenvolvido, através de ferramentas, como avaliações de personalidade: “Esse é o ponto de partida que possibilita ao indivíduo conhecer quais componentes da Inteligência Emocional ele ou ela deve desenvolver, até processos muito difundidos no presente como o coaching, por meio do qual, a pessoa busca e pratica formas de comportamento diferentes para se desempenhar melhor em suas interações com subordinados, chefes e pares”.

Santos conclui, ressaltando que a manutenção da saúde de uma empresa passa, diretamente, pelo clima organizacional dela: “A era dos chefes-primatas que entregavam resultados às custas de gritos e assédio moral definitivamente acabou. Por isso, recomendo a todos os empreendedores conhecerem o nível de inteligência emocional de seus gestores”.

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Categoria: Pesquisas

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