O meio de pagamento pode ser a chave entre o sucesso e o fracasso do negócio, diz especialista
Abrir uma loja virtual pode ser a melhor opção para quem pensa em iniciar um novo negócio, mas, para as operações neste ambiente darem certo e resultarem em volume de vendas expressivo e alto índice de fidelidade dos clientes, é preciso que os lojistas estejam atentos a vários aspectos que influenciam diretamente nas operações do e-commerce.
É necessário ter um site com boa estética e usabilidade, proporcionar um bom atendimento, ter bons parceiros para garantir as entregas no prazo, manter o controle do estoque, dentre outros, mas, sem dúvida, investir na segurança e na escolha dos meios de pagamentos que irá disponibilizar aos consumidores, é fator determinante para o futuro do negócio.
De acordo com Daniel Bento, CCO e Co-Founder na maxiPago, esta é uma das decisões mais importantes no momento de planejar um negócio no e-commerce. “O meio de pagamento pode ser a chave entre o sucesso e o fracasso, é aquele ‘pequeno detalhe’ entre o seu investimento como empreendedor, o produto que você está vendendo em sua loja on-line e o desejo do seu cliente em adquiri-lo. Ter uma plataforma ineficiente joga no ralo todo seu esforço, por isso, o meio de pagamento não pode ser deixado como última escolha do seu negócio. Na verdade, ele é tão importante quanto a definição do produto que você vai vender, quanto a plataforma tecnológica, quanto o cliente alvo, estratégias de marketing, etc…”, explica o executivo.
Para tanto, alguns atributos devem ser levados em consideração antes da escolha final, dentre eles, entender as diferenças entre as operações na plataforma on-line e no varejo tradicional, enfatiza Bento. “Se você é um empreendedor de um negócio off-line, como as lojas de shopping, e quiser sair vitorioso no negócio on-line, deverá saber respeitar as diferenças e necessidades desse novo mundo, e, isso inclui entender as diferenças de uma plataforma on-line de pagamentos”, orienta.
Valorizar os certificados de segurança de um meio de pagamento também é fundamental para garantir a segurança nas operações no e-commerce. Mas, é preciso ter atenção. “Se alguma empresa disser que tem o certificado PCI, por exemplo, peça para vê-lo, você pode se surpreender com o volume de desculpas. Não caia no conto da melhoria da conversão com artimanhas malucas como tentar descobrir o limite de crédito do seu cliente, isso é contra as normas de segurança do sistema financeiro. Quando tiver dúvida sobre um determinado procedimento, pergunte aos seus adquirentes”, aconselha.
Outro ponto importante é não direcionar o foco para o índice de fidelização alcançado na loja virtual. “Não se preocupe com a fidelização do seu negócio on-line, com o adquirente A ou B. Tenha em mente que é mais importante que eles lhe ofereçam serviços e tecnologias que melhorarão a sua conversão de pagamentos em 3% ou 4%, do que se preocupar se a taxa de um é 0,5% menor que a taxa do outro. Ter um parceiro tecnológico que realmente entende sua necessidade é fundamental, por isso, não tenha medo de perguntar, mas, espere escutar respostas rápidas e precisas, caso contrário, mude!”, indica.
Outro grande vilão dos meios de pagamentos on-line são os casos de fraudes, porém, estes não devem ser vistos como um fator negativo para os negócios na plataforma virtual. Segundo Daniel Bento, há estratégias que, quando planejadas e aplicadas adequadamente, podem evitar que tais crimes afetem os resultados. “A fraude é normalmente um ponto que incomoda o varejista on-line, porém, ele não deve tratar esse tema como um impeditivo para que ele mesmo processe seus pagamentos. Não existe risco zero em nenhuma atividade, e, no on-line não é diferente, mas, para facilitar a escolha entre o gateway e o subadquirente, eu aconselho fazer as seguintes perguntas: – qual é o índice de fraude no varejo on-line no meu setor? (pergunte para as plataformas de antifraudes e elas dirão que o índice dela está bem abaixo do 1%). – Você quer vender mais e correr alguns pequenos riscos (nessa linha do 1%) ou prefere vender menos e não correr, em teoria, risco algum?”, recomenda e finaliza o executivo.
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