Redes sociais ainda influenciam pouco na decisão de compra

| 15/09/2011 - 18:14 PM | Comentários (0)

Os Clientes que navegam em sites de varejo vindos do Facebook e Twitter são menos propensos a fazer compras. Suas taxas de conversão são de respectivamente 1,2% e 0,5%. Por outro lado, o gasto médio de suas ordens de compra é maior do que quando os clientes são originários do Google. De acordo com recente estudo, consumidores vindos do Twitter gastam uma média de US$ 121,33 por pedido de compra, o maior valor encontrado pelo estudo.

O estudo realizado pela RichRelevance com mais de 200 milhões de sessões de compras provê dados de como os norte-americanos navegam e compram online, e como variam seus comportamentos quanto a isso derivados da origem deste cliente, seja ele vindo de uma rede social ou de motores de busca.

Enquanto o tráfego do Facebook e Twitter para sites de varejo continua a crescer fortemente, estas redes ainda correspondem por menos de 1% do tráfego total, de acordo com o estudo.

Pode parecer estranho que o Twitter tenha obtido o maior tíquete médio. A explicação do estudo é devido à “intenção” de seu usuário típico, já que a maioria dos consumidores quando se utiliza das redes sociais o faz não com a finalidade principal de comprar, mas sim de compartilhar informações. A personalidade dos consumidores, combinados com o impulso e influência dos anúncios de marketing, definem o tamanho da conversão.

O Facebook continua a crescer mais do que qualquer outro canal como origem para sites de varejo, e em agosto seu crescimento neste quesito em base anual foi de 92%.

O estudo também descobriu que o tráfego orgânico de motores de busca se mantém a primeira origem para varejistas, correspondendo 18% do tráfego total em agosto. O Google fica com a maior fatia na categoria: 81% deste tráfego. Um dado encontrado no estudo considerado uma surpresa foi que a AOL teve a maior taxa de conversão, e ultrapassando por pouco o Yahoo para chegar ao maior tíquete médio da pesquisa, de US$105,27. Embora os consumidores da AOL gastem mais, eles originam apenas 1,7% do tráfego para os sites de varejo. Yahoo e Bing correspondem respectivamente a 9,7% e 7,5% do total do tráfego.

Estes números da AOL podem parecer ainda mais sem sentido quando se considera que este é um dos mais antigos entre os motores de busca e portais que apareceram no estudo. Uma geração mais antiga e com maior disponibilidade financeira tende a usar o site.

Estes dados são um sinal de alerta para que se busquem novas maneiras de alcançar os consumidores e mantê-los satisfeitos, afirmou o estudo. Sobre o declínio no tíquete médio global, de US$ 128,27 para US$116,58, a RichRelevance atribui as dificuldades financeiras enfrentadas pelas famílias americanas e ao aumento nos custos de transporte.

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Categoria: Pesquisas

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