Consumidores ainda temem informar dados bancários em redes sociais

Segundo uma pesquisa realizada nos EUA, e divulgada pela Digitas, a maioria dos consumidores não se sente segura em informar os dados de seus cartões de crédito em sites de redes sociais, mesmo que utilize os processos de “pagamento seguro”. Dos 45% de usuários que não têm objeções ao passar as informações, aqueles entre 18 e 54 anos apresentam maior probabilidade de realizar o pagamento com cartão de crédito do que os mais idosos (49% x 35%), da mesma maneira que os homens são mais tendenciosos do que as mulheres (49% x 40%).

No que diz respeito ao gênero feminino, a preocupação ao compartilhar informações nas redes sociais aumenta. De acordo com uma pesquisa da uSamp divulgada em janeiro de 2012, as mulheres são mais resistentes ao disponibilizar informações pessoais nas páginas de mídias sociais (78,8% x 59,1%). A probabilidade em não divulgar seus endereços é 39% maior que a dos homens (52,4% x 37,7%), além de 36% maior em não informar seu número de telefone (77,3% x 56,7%).

A pesquisa, ainda, concluiu que os usuários de mídias sociais com uma renda familiar superior a U$ 35 mil dão mais informações relativas a cartões de crédito do que aqueles com renda inferior a esse nível (50% x 38%).

Computadores competem com aparelhos portáteis em tempo de navegação

O estudo apresentou resultados referentes às compras via celulares, revelando que aqueles que acessam a canais de mídias sociais através de seus aparelhos celulares permanecem, em média, 50,7 minutos diariamente envolvidos nessa atividade. Em contrapartida, o acesso por meio de computadores (seja desktop ou laptop) requer um tempo, em média, de 56,3 minutos.

Além disso, 38% dos usuários de aparelhos celulares que se conectam a sites de mídias sociais indicaram a “navegação em geral” (leitura de atualizações, visitas às páginas das empresas, “curtir” ou “seguir” publicações) como principal atividade na web. Os homens, entre 45 e 54 anos, (53%) demonstraram-se mais propensos a realizar esse tipo de atividade, à frente daqueles com mais de 55 anos (42%) e dos representantes da faixa entre 18 e 44 anos (35%).

As recomendações superam as “curtidas”

3 em cada 4 usuários de mídias sociais afirmaram que  adquirem, preferencialmente, um produto ou serviço que seja recomendado publicamente por um amigo (seja escrevendo sobre ele ou fazendo recomendações) nas mídias sociais do que um que eles tenham simplesmente “curtido” ou “seguido”. Nesse aspecto, cerca de 1 em cada 3 usuários declarou que compartilha a experiência de compras realizadas em sites de mídia social com seus amigos, do que em sites tradicionais de e-commerce.

Outros dados relevantes:

1 em cada 5 usuários de mídias sociais declarou que compraria produtos de suas marcas favoritas nesses sites. Segundo um estudo divulgado pela Oracle em dezembro de 2011, 19% dos consumidores americanos e canadenses afirmaram que realizariam compras (9%) ou já realizaram (10%) através de páginas de varejistas no Facebook, apesar de 34% afirmarem que nunca comprariam.

De acordo com o levantamento da Digitas, 18% dos usuários asseveram que há uma probabilidade maior de realizar compras em grupo (tais como planejar e pagar por uma viagem com os amigos e comprar presente em conjunto) utilizando as mídias sociais do que utilizando os sites tradicionais de e-commerce.

74% dos usuários de mídias sociais relataram que, se tivessem escolha, não usariam moedas virtuais, tais como Bitcoin ou Facebook Credits, para pagar por suas compras nos sites de mídias sociais.