5 motivos para o seu e-commerce investir em market places
Market Place é a onda do momento do e-commerce no Brasil. Ao mesmo tempo em que grandes portais como Walmart, Americanas e Submarino adaptam suas lojas para oferecer produtos de parceiros, as plataformas de e-commerce vem facilitando a integração aos clientes que queiram optar por vender neste novo canal.
É um negócio tentador que promete o melhor dos mundos. Enquanto o market place se responsabiliza pela geração de tráfego cuidando da propaganda, publicidade e promoções, as lojas parceiras se encarregam do estoque e logística de entrega.
Apesar das vantagens, o modelo ainda gera desconfiança entre a maioria dos varejistas online. Afinal de contas, é uma parceria ou estou contribuindo para o meu concorrente crescer ainda mais em cima do meu trabalho? Quem garante que o market place não vai entrar também no negócio quando perceber que eu estou aumentando minhas vendas? Vale a pena sacrificar minha margem de lucro para pagar a comissão?
São questões naturais para um modelo ainda recente, mas uma coisa é certa: o market place já é uma realidade. No Brasil, segundo estimativas do Mercado Livre, representa 20% do faturamento do setor, sendo que de cada cinco produtos vendidos no e-commerce, um é feito através do market place. Nos EUA, o canal é responsável por 1/3 das vendas segundo dados apresentados no último Shop.Org, maior evento de e-commerce do mundo.
Diante desse fato, estar presente no market place não é uma questão de “se” (vale a pena), mas de “como” (aproveitar o canal como oportunidade). Por isso nesta série de posts nossa equipe vai analisar alguns aspectos essenciais para auxiliá-lo a avaliar o investimento neste canal de vendas. A começar com as principais razões para fazer parte de um market place.
1. O modelo market place transforma os grandes portais de e-commerce em parceiros na medida que direcionam o tráfego que geram para os produtos das lojas participantes, criando novas oportunidades de venda.
2. Como as campanhas de propaganda dos market places têm abrangência nacional, acabam se tornando uma grande vitrine para as lojas parceiras venderem para o país inteiro.
3. O lojista só paga a comissão ao market place depois de realizada a venda. Além de flexibilizar os investimentos em propaganda, o e-commerce pode concentrar o trabalho da equipe na operação e atendimento.
4. Market places integrados com a plataforma de e-commerce da loja parceira também facilitam a operação no que se refere ao front end (layout e esposição dos produtos) e back end (processamento dos pagamentos e pedidos).
5. Os market places tem investido em plataformas de dados para conhecer melhor o perfil de compra dos clientes (big data). Essas informações são compartilhadas com os lojistas parceiros para que aprimorem seu mix de produtos e ofertas.
As vantagens são grandes e inegáveis, mas não se podem esquecer os riscos. A parceria com market places podem comprometer as margens de lucro e até mesmo a sobrevivência das lojas. No próximo post vamos destacar cinco motivos para não se investir nesse canal.
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