Como combinar sua Loja Virtual com o Site Institucional da sua empresa

| 15/06/2012 - 11:45 AM | Comentários (3)

Com a entrada cada vez maior de grandes varejos e marcas no e-commerce, surge a seguinte dúvida:  “Devo manter meu  site institucional ou centralizar todo o canal online abaixo do  site de vendas?” – A verdade é que não existe uma resposta correta para essa questão. Isso vai depender do posicionamento e do objetivo da empresa.

Para tomar a decisão sobre essa dúvida, é necessário analisar uma série de fatores, como por exemplo o público da empresa, sua história, sua estratégia, sinergia com o mundo off-line, entre outras.

O que temos notado é que as empresas que possuem o Varejo como foco do seu negócio, tem se posicionado de forma diferente daquelas que possuem uma Marca diferenciada.

Vamos pegar o exemplo da Magazine Luiza. Ao entrar na url www.magazineluiza.com.br o usuário é direcionado diretamente para a Loja Virtual da empresa. Isso ocorre justamente porque a Magazine Luiza é uma empresa tradicional do Varejo e que tem como seu negócio principal a comercialização de produtos. Ainda assim há uma área institucional, que pode ser acessada dentro da própria Loja Virtual, como mostra a figura abaixo:

magazine_luiza_ecommerce

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Outro exemplo de empresa que entrou no e-commerce após obter sucesso no varejo tradicional e que utiliza o canal de vendas como principal meio digital é o Grupo Pão de Açúcar.

pao_de_acucar_ecommerce

pao_de_acucar_ecommerce

Por outro lado, temos diversos exemplos de empresas que possuem Lojas Virtuais, mas que ainda utilizam o site Institucional como porta de entrada para web. Veja por exemplo o caso da Brastemp.  Ao entrar em www.brastemp.com.br o usuário é levado para o site institucional, onde é disponibilizado conteúdo das últimas campanhas da marca, suas linhas de produtos, onde o cliente pode encontrar assistência técnica, e por final, um link para a Loja Virtual.

brastemp_ecommerce

brastemp_ecommerce

Outro clássico exemplo de marca que mantém forte seu site institucional, mas que possui um canal de vendas é a Nike. Por mais que a empresa tenha sua Loja Virtual, ela mantém como destino para a url www.nike.com seu site institucional, que segue o conceito de toda a comunicação visual das campanhas da empresa.

nike_ecommerce

nike_ecommerce

Essa estratégia de manter um site Institucional com maior relevância se dá justamente para diferenciar a experiência do usuário e aumentar o valor da marca. Empresas como Brastemp e Nike, possuem uma estratégia de  Marketing muito focada na criação de valor de marca e de um conceito único, criando um posicionamento único.

Varejistas como Magazine Luiza e Pão de Açúcar investem em suas marcas e criam valor para seus clientes, mas ainda assim precisam manter a força nas vendas, inclusive porque trabalham com uma linha de produtos muito parecida com a de seus concorrentes e a facilidade de compra pode ser um diferencial para ganhar um cliente.

Além da parte Marketeira de analisar se é interessante ou não manter um site institucional como porta de entrada na web, deve se pensar no custo que isso pode ter. A maioria das plataformas cobra a mensalidade baseada no número de pageviews de seus clientes. Ao deixar sua empresa ou marca sem um site institucional separado do e-commerce, você levará todo o tráfego online para a Loja virtual, e uma boa parte desse tráfego pode não estar interessado em efetuar uma compra, mas sim em procurar alguma informação sobre a empresa. Dessa forma, o varejista tende a pagar um valor mais alto pela hospedagem do que se optasse por ter um site institucional em um ambiente separado.

O ideal é fazer um estudo de como a concorrência se comporta no meio online, qual o objetivo do e-commerce (efetivamente vendas ou complementar os canais físicos), qual o comportamento do seu consumidor e os custos envolvidos, para aí sim tomar essa decisão.

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Categoria: Cases

Sobre Danilo Fadel: Danilo Fadel é sócio e CEO da Next Target, formado em Administração de Empresas pela ESPM e cursando Pós-Graduação no Insper Ibmec. Trabalhou como analista de novas tecnologias na Editora Abril e gerente de projetos na F.Biz WPP. Ver mais artigos deste autor.

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Comentário (3)

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  1. Sandro disse:

    Depende muito no foco da empresa, seus objetivos.O trabalho em si é definir o que é mais importante. Como o mercado tem muitas variáveis, é difícil mensurar o que vai dar certo ou não.

  2. José Antonio disse:

    Outro caso em que se obriga a ter os dois produtos é o fato de uma empresa vender para o atacado e posteriormente adotar também a venda no e commerce. Pelo lado da ética não é uma boa postura mas estamos em um momento onde devemos diversificar o máximo e quem quiser ser muito ético acaba ficando para trás.

    http://www.alternativapet.com.br

  3. Gleicy Laranjeira disse:

    Que post incrível! Parabéns

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