Entenda a diferença entre TMS e gateway de fretes para o e-commerce

Quando gestores de e-commerce buscam alternativas capazes de aprimorar a logística dos pedidos online, é comum que se deparem com dois tipos de solução: o Transportation Management System (TMS) e o gateway de fretes. O sistema de gerenciamento de transporte é um software que atua no processo de distribuição ao fazer o controle de toda a operação e gestão de transportes de maneira integrada. Já o gateway de fretes é uma ferramenta que busca garantir a gestão de entregas como diferencial competitivo no e-commerce. Além disso, essa ferramenta busca a precisão nos cálculos dos preços e prazos de entrega, oferece funcionalidades avançadas de campanhas de frete e disponibiliza relatórios de performance.

Mas, afinal, qual é a diferença entre TMS e gateway de fretes? De maneira bem objetiva, o TMS busca preencher necessidades do backoffice, ou pós-venda, enquanto o gateway trabalha as informações que influenciam, principalmente, na etapa de conclusão do pedido no e-commerce. O TMS é normalmente controlado pela equipe de transporte e logística da empresa, enquanto o gateway de fretes envolve setores de marketing e comercial na criação de campanhas inteligentes de frete, por exemplo.

É possível dizer que essas soluções são praticamente complementares a um e-commerce preocupado com a qualidade, gestão e assertividade nas entregas dos produtos vendidos online. Gestores que desejam ter uma operação sofisticada geralmente adotam os dois sistemas.

Há ainda uma diferença bem importante de usabilidade de ambas as soluções. Enquanto a inserção/alimentação das informações referentes aos contratos de fretes é feita em um TMS pelos próprios colaboradores da empresa e usuários do sistema, um gateway de fretes presta esse serviço a partir de profissionais especializados na etapa de implementação das tabelas de frete, garantindo a precisão do cálculo de preços e prazos. É importante alertar que essa diferença na forma de alimentação do sistema pode causar o desencontro de informações geradas pelas duas ferramentas tecnológicas de gestão.

Portanto, o gestor de e-commerce deve ficar sempre atento se os sistemas vêm operando de forma precisa e se estão alinhados. Uma integração entre as ferramentas pode ser uma boa saída e, principalmente, evitaria o trabalho manual de conferência. Além disso, ter a certeza de que todos os valores de frete estão sendo manipulados por profissionais faz toda a diferença e evita erros em escala.