O futuro do Token no Brasil
Uma recente pesquisa da Ciab Febraban (Federação Brasileira de Bancos) apontou que o uso do internet banking cresceu 11% em 2011, chegando a 42 milhões de contas correntes com acesso via internet.
O levantamento ainda mostra que o número de contas correntes com acesso ao internet banking vem crescendo a uma média de 18% ao ano desde 2002, chegando este ano a uma penetração de 46%, muito próxima da existente em economias desenvolvidas como os Estados Unidos (54%), Alemanha (50%) e Inglaterra (56%).
Não é à toa que o internet banking brasileiro é considerado um dos mais seguros do mundo. E, esse cenário é fruto do consolidado e robusto sistema de tokenização que esse mercado utiliza.
Todos esses números e tranquilidade do token poderiam ser repassados para novos ambientes, no entanto, ainda existem alguns pontos a serem discutidos. Então surge uma grande pergunta: Qual é o futuro do token no Brasil?
A realidade é a seguinte: Vamos usar cada vez mais tokens para acrescentar uma camada de segurança na internet e, após o internet banking e o acesso a sistemas remotos, o próximo a aderir será o e-commerce.
No internet banking tudo funciona muito bem. A autenticação forte em cada transação e com uma série de dados como número de agência, conta, senha e token, dificulta qualquer tipo de ação fraudulenta e temerária. Mas em outros tipos de transações, como cartão de crédito, por exemplo, como levar esse conceito com a mesma segurança e tranquilidade?
Atualmente, para comprar via internet você não tem nenhuma segurança. Qualquer pessoa pode pegar os dados do seu cartão de crédito, através de um vírus em seu computador, ou criando uma página falsa, ou mesmo roubando o cartão físico para ter uma transação aprovada. E, nesses dois primeiros exemplos, sim, infelizmente, é possível fraudar mesmo com a utilização do token.
E é nesse ponto que nos perguntamos mais uma vez: Qual é o futuro do token no Brasil? Será preciso uma evolução, assim como no internet banking, onde é necessário, um conjunto de fatores que traga algum tipo de ação e informações únicas, que credencie o usuário como o real dono ou portador do cartão de crédito.
Na Europa, mais precisamente França e Inglaterra, os principais bancos dos países implementaram os tokens nos cartões de crédito e, para efetivar qualquer compra no ambiente online, o consumidor recebe um código via celular.
Perfeito, é um bom método, traz bastante segurança, é muito efetivo para os usuários locais. Mas poderia ser ainda melhor. O cenário ideal para compras no e-commerce seria a confirmação dos dados da compra (loja, valor e condições fechadas), associadas à identificação de dois fatores paralelos: aliar o token a qualquer outra informação diferenciada, como o número do celular, por exemplo.
O ideal para nossa atual realidade seria aliar o conceito de autenticação forte do internet banking, a um sistema bem difundido de token, com o potencial do e-commerce nacional, e assim ter um expoente muito forte para gabaritar segurança nas transações online de cartões de crédito.
Qual é o futuro do token no Brasil? A tecnologia está aí e só precisa ser utilizada em prol do crescimento do mercado, aquecimento do consumo e consequentemente da economia brasileira.
Categoria: Cases
Só que tem um porém nisso tudo: O consumidor. Por ser brasileiro, tem certos hábitos culturais, e não tiro a razão, e um deles é o fato de qualquer exigencia a mais, ele considera Burocracia e logo desiste. Se voce pensar bem, na verdade pra brasileiro burocracia poder ser sinonimo de demora, muitas vezes sinonimo de dificil ou seja, se ele acredita que vai demorar, vai ser dificil, ou que vai ter que sempre carregar algo no bolso, logo ele desiste.
Mas isso também depende de daqueles que engenham tecnologia, muitas vezes ignoram a facilidade e agilidade de uso. De qualquer forma, a intel ja lançou uma tecnologia chamada IPT, aparentemente pelo que entendi, cada processador passa a ter um token unico vamos dizer assim, que fica atrelado a sua conta ou instituição financeira e a cada x segundos a senha muda, só que tudo isso é feito no processador sem software nem nada o que também é mais uma segurança, caso tentem modificar não vão conseguir pois é fisica faz parte e é integrado ao processador.
Mas cade? Esse é o ponto, não adianta a intel ou outra empresa desenvolver uma teconlogia dessas, se as empresas não adotam.
E tem mais, nem falo da intel, mas se muitas camadas de seguranças existentes fossem acessiveis no sentido de gratuito ou no minimo barato, as pessoas adotariam. Muitos são caros e ainda tem um tempo validade. E mesmo sendo gratuito, muitas vezes, cada instituição financeira quer fazer o seu, do próprio jeito.
O que falta é realmente uma tecnologia ou conjunto de tecnologias e procedimentos unificados, funcionais em qualquer lugar e instituição no Brasil, e pra isso, acredito que depende de uma vontade e interesse do governo, pois é a unica maneria de implementar algo unificado, padronizado.
Existem aplicativos para smartphones e tablets que funcionam como uma espécie de caixa eletrônico, permitindo que o cliente realize diversas operações com segurança, como transferências, pagamentos de contas ou boletos, visualização de extrato por período etc.
A grande vantagem é: o TOKEN também está instalado no celular, mas para ativá-lo é necessário digitar uma senha. Então, além da senha para acessar o programa, tem a senha para acessar a conta e depois mais essa senha para visualizar o token. E é importante lembrar também que para concluir qualquer operação, é necessário digitar utilizar o token.