Lojas virtuais despontam como opção de negócio

| 28/10/2009 - 03:02 AM | Comentários (0)

Aos 21 anos, Pedro Henrique Duarte Pires participou de uma feira de cultura japonesa, vendendo bonecos nipônicos, que são febre aqui no Brasil. Durante essa experiência, o jovem estudante de jornalismo enxergou uma promissora oportunidade de negócio e acabou montando uma loja virtual para revender os produtos para todo o País.

“Já revendi artigos da cultura pop japonesa para quase todos os estados brasileiros. Só falta o Acre. O meu investimento inicial foram os R$ 300 que tinha disponível no meu cartão de crédito universitário, para comprar a primeira leva do estoque”, lembra ele.

A loja Japapop, de Pedro, é mais uma que contribui para o crescente sucesso do comércio eletrônico no País. A previsão é de que o e-commerce brasileiro movimente R$ 10 bilhões em 2009. Somente nos seis primeiros meses deste ano, foram faturados R$ 4,8 bilhões, crescimento 27% superior ao registrado no mesmo período de 2008.

Vendas – Outro impulsionador das vendas online é o crescente número de pessoas que compram pela internet. Mais de 15 milhões de brasileiros já tiveram pelo menos uma experiência de compra pela rede. O ticket médio das comercializações também vem subindo: já chegou a uma média de R$ 323 por compra.

A confiabilidade dos internautas no e-commerce é mais um atrativo para quem deseja desenvolver negócios no meio virtual. O índice de satisfação dos e-consumidores atinge 87%. Os dados são da e-bit, empresa especializada em pesquisas sobre comércio na rede.

“São várias as vantagens de montar uma loja virtual. A principal delas é a possibilidade de fazer comércio sem fronteiras. Com a loja física, você vende apenas para aquele bairro. Já, com a loja virtual, não há limites. Você pode vender para toda a sua cidade, para vários estados e países”, diz Pedro Guasti, diretor-geral da e-bit.

Investimento – Outra grande vantagem deste tipo de negócio é o baixo investimento. “Você consegue abrir uma loja física com apenas R$ 1 mil? Acredito que não. Mas uma loja virtual é possível ser montada com este investimento”, garante Guasti.

No entanto, o dinheiro inicialmente investido na loja virtual vai depender do tipo de produto que se pretende comercializar e de como se dará a produção dos itens a serem vendidos. No caso da 28 Camisas Inteligentes, os sócios investiram R$ 15 mil, em equipamentos – Laptop (R$ 2,4 mil),  impressora (R$ 300) e duas  mesas de serigrafia (1,6 mil) – e mobiliário.

“Compramos as camisas, mandamos para a costureira colocar a nossa etiqueta e nós mesmos cuidamos da impressão das estampas. Já chegamos a faturar R$ 5 mil em um mês. Este tipo de mercado é sempre crescente, sempre temos novos clientes”, afirma o sócio Marcus Ferreira.

Independentemente do produto escolhido, quem pretende montar uma loja virtual também terá que realizar a abertura da empresa nos órgãos competentes e os impostos cobrados são os mesmos da loja física.

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Categoria: Artigos

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