O último será o quinto?
O lançamento da plataforma de e-commerce do grupo varejista francês (www.carrefour.com.br) foi ontem. Um total de R$ 50 milhões foi investido nos últimos sete meses, tempo que o projeto levou a ficar pronto. Presente em 19 Estados do País, o Carrefour almeja abrir 70 novas lojas físicas em 2010, contando com as outras duas marcas do grupo, Atacadão e Dia%, e aportar cerca de R$ 2,5 bilhões para investimentos até 2011.
Perguntando o que espera da nova ferramenta de negócios, Jean-Marc não deu expectativas quantitativas, nem na questão de participação no faturamento da empresa e tampouco em números de visitantes.
Além disso, ao contrário de discursos megalomaníacos de grandeza, comuns a executivos empolgados com lançamentos, o diretor se mostrou realista quanto à futura participação no mercado. “Nossa meta é clara. Esperamos estar em quinto lugar no varejo on-line no País até 2011”. Considerando o Ponto Frio, Casas Bahia e Pão de Açúcar uma empresa só.
A outra questão pertinente ao lançamento de sua loja virtual era sobre o diferencial, uma vez que seus principais concorrentes já possuem experiência na área. Desta vez a questão foi respondida por Jonas Ferreira, diretor de e-commerce da empresa. “Nossa aposta está na venda como um solução para casa e não como um simples produto. Isto é, vamos comercializar também serviços, como manutenção, instalação de aparelho, etc.”, contou.
Durante o desenvolvimento do novo projeto, a equipe do Carrefour estudou os sites de varejo on-line existentes. Com essa observação, a multinacional teve a ideia de outro diferencial para o site. Quem datalhou foi Rodrigo Lacerda, diretor-executivo de Marketing e responsável pelo projeto. “Percebemos uma carência de informações e de conteúdo. Por isso vamos disponibilizar um Guia de Compras, vídeos explicativos sobre diferenças de produtos e conteúdo feito por consultores sobre tendências e novidades”, prometeu.
Será a primeira ferramenta de venda on-line do Carrefour fora da Europa, e contará com as seguintes categorias de produtos: eletrônicos, informática, eletrodomésticos, telefonia, eletroportáteis, beleza e saúde, cine e foto, utilidades domésticas e cama, mesa e banho. Alimentos não estão na primeira leva de produtos, mas segundo Jonas Ferreira, podem vir a serem comercializados no futuro.
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