Executivo comenta momento vivido pelo delivery de comidas online

Um dos segmentos mais promissores para o comércio eletrônico nacional, o delivery online de comida deve crescer 100% até 2015, de acordo com dados da iFood, empresa especializada em entrega de pedidos. Contudo, o segmento está longe de estar consolidado, como em países da Europa ou nos Estados Unidos.

Em entrevista ao E-Commerce News, Carlos Eduardo, presidente do RestauranteWeb, explica que o principal obstáculo é mostrar ao brasileiro que o serviço e a experiência online nesse nicho podem ser positivas: “Além disso, o segmento de delivery online agrega dois desafios que o e-commerce tradicional não enfrenta: o imediatismo e a oferta de restaurantes”, comenta. De acordo com o executivo, o consumidor brasileiro não se incomoda se sua entrega leva de 1 a 2 dias a mais para chegar, mas se irrita se o pedido de comida demora alguns minutos a mais.

Divulgação e tendências

Para Carlos Eduardo, a principal forma de divulgação dos sites de delivery pela Internet é o marketing digital, “já que o público que tem bastante aderência ao serviço costuma passar muito tempo online”. Concernente às últimas tendências do ramo, o presidente do RestauranteWeb detalha que o serviço está se expandindo para outras plataformas/telas, como smartphones, smart TVs, computadores, tablets e etc. “É a facilidade na palma da mão do usuário em todas as ocasiões”, salienta.

Público

A diversidade de opções dos cardápios de delivery online, compreendendo desde cozinha italiana à japonesa, torna o público desse segmento um dos mais abrangentes do comércio virtual: “Atendemos desde donas de casa com a famosa pizza de domingo até estudantes e funcionários de empresas que preferem pedir seu almoço online para adiantar o trabalho”, acrescenta.

Contudo, a maior fatia desses consumidores está presente nos grandes centros populacionais, restringindo um pouco a atuação do setor: “As capitais/grandes cidades são os locais onde existe grande demanda, em virtude da correria do dia a dia e da dificuldade de locomoção. Mas já notamos algumas iniciativas em cidades menores e temos investimento e capilaridade para atingi-las”, pontua.

Perspectivas

Com o mercado de delivery bastante aquecido, o executivo revela que a tendência, para os próximos anos, é de mais e mais pessoas migrando do telefone para o meio online: “Paulatinamente, todos estão percebendo a agilidade e praticidade do serviço”, completa.